O início dos bombardeios no território ucraniano foi confirmado nesta quinta-feira (24), pelo exército russo. A potência militar afirmou que os ataques têm como alvo bases aéreas e áreas militares em zonas não povoadas. Os ataques teriam sido efetuados pelas fronteiras com a Rússia, Bielorrússia e Crimeia. A Ucrânia afirmou ter abatido cinco aviões russos e um helicóptero, de acordo com as agências Reuters e AFP. Porém, um aeroporto civil foi atingido durante os primeiros ataques.
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O Ministério de Defesa da Rússia afirmou que “armas de alta precisão” estão sendo utilizadas para inutilizar as bases militares, instalações de defesa antiaérea, pistas de pouso e bases da aviação ucraniana.
“A Rússia lançou ataques contra nossa infraestrutura militar e postos fronteiriços”, disse o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em vídeo divulgado no Telegram.
O presidente Zelensky impôs a lei marcial em todo o território e pediu para que a população evite pânico e confie na capacidade do exército em defender o país.
Dmytro Kouleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, acusou o maior país europeu de ter iniciado uma “invasão em larga escala”.
“Cidades pacíficas da Ucrânia estão sendo atacadas. Esta é uma guerra de agressão. A Ucrânia vai se defender e vencer. O mundo pode e deve parar Putin. É hora de agir agora”, escreveu Dmytro em seu Twitter.
Evidências da guerra
Em pelo menos cinco cidades da Ucrânia foram registradas fortes explosões nesta quinta-feira, incluindo a capital Kiev. As ocorrências foram registradas após o anúncio de Putin, presidente russo, sobre o início de operações militares no país.
Quatro explosões foram ouvidas na cidade de Kramatorsk, onde se localiza o quartel-general do Exército da Ucrânia.
Mariupol, cidade portuária, Kharkiv, todas ao leste e o Porto de Odessa, no Mar Negro, ao sul do país, registraram explosões; espaço aéreo ucraniano está fechado.
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(*) Com informações Agência Brasil
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