Manaus, 2 de maio de 2024
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Cenário

PT busca nomes para barrar avanço da direita nas eleições de 2024

Atualmente, o PT possui apenas uma cadeira na Câmara Municipal de Manaus, o vereador Sassá da Construção Civil.

PT busca nomes para barrar avanço da direita nas eleições de 2024

(Foto: Facebook/CMM)

Manaus (AM) – Com apenas um parlamentar em atividade na Casa legislativa, o vereador Sassá da Construção Civil, o Partido dos Trabalhadores (PT) busca nomes fortes para concorrer nas eleições municipais de 2024.

A leitura do cenário político para o partido no Amazonas não é nada positivo, já que nos últimos anos, o PT vem perdendo terreno para partidos de direita — o que ficou comprovado com a não reeleição de Zé Ricardo para a Câmara dos Deputados em 2018.

Atualmente, o partido do presidente Lula possui apenas o vereador Sassá na Câmara Municipal de Manaus (CMM) — eleito pela primeira vez em 2016 e reeleito em 2020 – bem diferente da eleição de 2012, quando o PT elegeu Rosi Matos (5.789 votos); Waldemir José (4.534 votos) e Professor Bibiano (4.326 votos).

Pelo menos seis nomes são bastante contados tanto para a Prefeitura de Manaus quanto para a Casa Legislativa: Sassá, Luiz Borges, Zé Ricardo, Anne Moura e Carlos Almeida.

Conforme o delegado João Tayah, que deixou o Psol em 2017 para se filiar ao PT, existe um setor dentro do partido defendendo o nome do advogado para candidato a prefeito e outro para vereador. “Eu ainda estou avaliando todo o cenário e vendo que maneira nós podemos no posicionar melhor”, disse Tayah ao Portal AM1.

Tayah é um dos que avaliam que o partido tem um grande desafio, tendo em vista que se consolidou com público eleitoral considerável com tendência a votar em partidos de direita em Manaus, porém, diz acreditar nas chances de reverter o quadro político. O advogado disse que está entre os nomes mais cotados para vereador dentro do PT.

“O povo tem capacidade de conscientizar de que a extrema-direita não tem nada a oferecer de bom para a nossa população, seja porque os ataques à Zona Franca de Manaus (ZFM) foram muito evidentes durante o governo Bolsonaro, seja pelo reconhecimento de que a nossa floresta nunca foi tão destruída e desprotegida como na época do governo Bolsonaro”, afirmou.

O delegado considera o fato de que o Amazonas figura entre os Estados mais pobres da federação e “precisa de um governo federal preocupado com a redução da pobreza e das desigualdades regionais – coisa que o Bolsonaro não foi capaz de fazer.”

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