Foto: Agência Brasil
BRASÍLIA, DF – Na semana em que estará de frente para os senadores na CPI da Covid, o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, resolveu “antecipar a culpa” pela falta de vacinas no Brasil. E o escolhido foi seu antecessor, Eduardo Pazuello, que também será ouvido na Comissão. Em fevereiro, Pazuello mandou aplicar as vacinas reservadas para a segunda dose estocadas pelos prefeitos. Agora elas estão fazendo falta por conta do atraso na chegada dos insumos. “Isso decorre da aplicação da segunda dose como primeira dose. Logo que houver entrega da CoronaVac, o problema será solucionado”, disse ele.
O residente da CPI, senador Omar Aziz (PSD), garante que esse ponto será um dos temas centrais dos depoimentos. Nesta terça-feira os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich são os convocados. Na quarta-feira é a vez de Pazuello e na quinta de Queiroga. “Queremos saber porque não compramos as vacinas da Pfizer quando nos foram oferecidas”, destacou o senador.
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A CPI tem um prazo de 90 dias para concluir os trabalhos, mas pode até pedir uma prorrogação caso considere necessário. “A CPI todo mundo sabe como começa, mas não sabemos como termina”, destaca Omar Aziz.
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