Em uma discussão bastante calorosa entre deputados de base governista e de oposição na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (10), durante a apreciação dos destaques da Proposta de Emenda à Constituição 186/2019, conhecida como PEC Emergencial que prevê o retorno do auxílio emergencial, o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), criticou alguns discursos quanto ao valor proposto ao benefício de R$ 250.
Parlamentares de oposição querem que o valor do novo Auxílio Emergencial seja de R$ 600, como foi praticado em alguns meses do ano passado. Essa discussão vem adianto a aprovação da PEC.
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“Estamos tratando de uma proposta muito importante para nossa sociedade, talvez a votação mais importante para esta matéria, para o presente e futuro do país nesta legislatura. Por conta disto, abro aspas para três falas ditas aqui pela oposição que dizem que R$ 250 não dá para uma pessoa viver, isso é verdade, R$ 600 também é muito difícil e R$ 191 é quase impossível (referindo-se ao Bolsa Família). A terceira fala diz que estamos tirando pessoas que tinham direito de receber o benefício o que é uma inverdade”, disse o parlamentar.
Na contrapartida das falas da oposição, Ramos defendeu a proposta analisada para o novo auxílio emergencial que pode pagar em média R$ 250 por quatro meses para 44 milhões de pessoas no custo total aos cofres públicos de R$ 34,3 bilhões, diferentemente do Bolsa Família, aprovado no governo passado que atendia apenas 15 milhões de pessoas (menos da metade de beneficiados proposto no projeto), com o pagamento de apenas R$ 191 aos beneficiários.
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