Manaus, 28 de março de 2024
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Manaus, 28 de março de 2024

Cidades

Réus são condenados a 170 anos de prisão pela morte do policial Portilho

Os réus foram julgados pela morte do PM Paulo Sérgio Portilho, e responderão pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e tortura

Réus são condenados a 170 anos de prisão pela morte do policial Portilho

Foto: Divulgação

MANAUS, AM – Dez réus foram julgados pela morte do policial militar Paulo Sérgio da Silva Portilho, ocorrido em maio de 2017. Os condenados receberam 170 anos e oito meses de prisão, determinada pela 3ª. Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, nesta sexta-feira (24). Ao todo foram sete condenados.

(Foto: Reprodução)

Os réus foram julgados pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e tortura. A Sessão foi encerrada com a leitura da sentença às 2 horas da madrugada desta sexta-feira.

Dez réus foram julgados, pois Marcos Neves Serra não foi localizado para ser intimado e será julgado em outra oportunidade. Renata Lima e Rodolfo Barroso não compareceram ao julgamento.

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A menor sentença foi de Renata Lima da Silva, condenada a 15 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Ela aguardava o julgamento em prisão domiciliar e poderá recorrer da sentença da mesma forma.

Jeferson de Souza Farias foi condenado a 21 anos e seis meses de prisão em regime fechado. Já Willian Paiva Cavalcante foi condenado a 22 anos de reclusão em regime fechado.

Foto: Divulgação

Felipe de Souza Santos foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão em regime fechado. Bruno Medeiros Mota foi condenado a 46 anos e dois meses de prisão em regime fechado. Fábio Barbosa de Souza foi condenado a 39 anos e oito meses de prisão em regime fechado.

Os jurados absolveram os réus José Cleidson Weckner Rodrigues, Henrique da Silva e Silva e Alex Azevedo de Almeida. Rodolfo Barroso Martins não compareceu ao julgamento e foi condenado pelo crime de ocultação de cadáver em um ano e seis meses, e como respondia ao processo em liberdade, pode recorrer da sentença nessa condição.

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A sessão de julgamento começou às 9h50 de terça-feira (21), com a abertura dos trabalhos pelo juiz Rosberg de Souza Crozara. Os debates começaram às 9h de quinta-feira (23) e encerrando às 20h, quando os jurados começaram a votação do quesitos que terminou com nas primeiras horas desta sexta-feira.

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), por meio da 20.ª Promotoria de Justiça, destacou três promotores de Justiça para atuar na acusação: André Epifânio, José Felipe Fish e Carolina Maia.

Relembre o caso

O policial militar foi visto pela última vez quando saiu de casa, quando foi visitar um terreno em uma área de invasão tomada pelo tráfico de drogas. Após ser identificado como policial militar, ele foi amarrado, esfaqueado e enterrado no local.

O corpo do policial foi encontrado quatro dias depois do homicídio. Horas depois que o corpo foi encontrado, a área foi incendiada por criminosos. De acordo com a polícia, o incêndio foi causado devido aos moradores informarem a localização do cadáver.

(*) Com informações da assessoria

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