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Rodrigo Agostinho é confirmado para presidência do Ibama

Agostinho disse que será preciso reconstruir o órgão e citou "perseguições, assédios e erros"

Rodrigo Agostinho é confirmado para presidência do Ibama

Agostinho é biólogo, ambientalista e advogado (Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados)

BRASÍLIA – O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima confirmou que o deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP) assumirá a presidência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Em nota divulgada neste sábado (14), a pasta informa que o parlamentar foi escolhido pela “sólida formação técnica e destacada atuação na área ambiental”.

Agostinho, cujo mandato se encerra em janeiro, é biólogo, ambientalista e advogado. Ele foi membro titular do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) por mais de 10 anos e é membro da Comissão Mundial de Direito Ambiental da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN).

Foi gerente executivo do Instituto Arapyaú (2016-2018) e é ex-prefeito de Bauru (SP). Como deputado coordenou a Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional por três anos consecutivos.

Agostinho disse que será preciso reconstruir o órgão. “Após tantas perseguições, assédios e erros estratégicos, vamos exercer a racionalidade. Nosso trabalho terá como foco prioritário o combate ao desmatamento; o fortalecimento da gestão pública socioambiental; a modernização das nossas estruturas e a defesa intransigente do meio ambiente equilibrado”, afirmou na nota.

À reportagem, o deputado informou que está “ajudando” informalmente na reestruturação do instituto, atuando na elaboração de diagnóstico e planejamento do órgão. “O ato formal de posse será apenas no fim do mês com o encerramento do meu mandato”, antecipou. Interinamente, o servidor e analista ambiental Jair Schmitt comanda o Ibama.

O MMA anunciou também que Edel Moraes será a secretária de Desenvolvimento Rural Sustentável da pasta. De acordo com o ministério, Moraes é pertencente a comunidades extrativistas do Pará e foi a primeira mulher a ser vice-presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativista (CNS).

Ela é vice-presidente do Memorial Chico Mendes e doutoranda no Centro de Desenvolvimento Sustentável, além de ser especialista em Educação do Campo, Desenvolvimento e Sustentabilidade.

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(*) Com informações da Agência Estado