Manaus, 6 de maio de 2024
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Brasil

Saúde pede à Anvisa liberação de autoteste de covid-19

Autoteste de covid-19, de acordo com o pedido do Ministério da Saúde, pode ser usado por vacinados ou não-vacinados

Saúde pede à Anvisa liberação de autoteste de covid-19

Amazonas registra 624.342 casos de covid desde o início da pandemia. (Foto: Divulgação/Secom)

BRASÍLIA, DF – O Ministério da Saúde pediu, nesta quinta-feira (13), que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize o uso de autotestes para detecção da Covid-19. Com a liberação, qualquer pessoa vai poder fazer o teste de detecção do coronavírus na sua própria casa.

O público-alvo do autoteste é qualquer pessoa que esteja sintomática ou até assintomática, vacinada ou não contra a covid-19, independente da sua idade. Caso o resultado do teste seja positivo, o farmacêutico que vendeu o teste deve recomendar isolamento imediato e o teste daqueles que tiveram contato com o positivado.

A orientação do Ministério da Saúde para o autoteste é que a pessoa que teve o diagnóstico positivo procure uma unidade de saúde para que um profissional confirme o diagnóstico, notifique as autoridades e dê as orientações necessárias. A pasta considera que a medida é importante para prevenir novas infecções e que a “prevenção por vacina e medidas não-farmacológicas sejam devidamente recomendadas”.

Leia mais: TCU suspende contrato do Ministério da Saúde para autotestes de HIV

O autoteste, que é no formato RT-PCR, tem sensibilidade maior que um teste normal, e está sujeito ao erro no manuseio dos materiais e reagentes necessários. Até o fim da tarde desta quinta-feira, a Agência informou que não havia recebido, no sistema, a nota técnica do Ministério da Saúde pedindo a liberação dos testes.

Em nota divulgada na última sexta-feira (7), a Anvisa informou que o uso dos autotestes como medida de saúde pública deve considerar diversos aspectos, como a orientação do uso dos exames, as medidas de segurança, advertências e outros fatores. “Deve-se levar em consideração também o impacto relacionado a possíveis erros de execução de ensaios, que, além de repercutir na qualidade de vida dos usuários, podem afetar os programas de saúde pública”, diz o comunicado.

(*) Com informações da CNN Brasil.

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