Manaus, 3 de maio de 2024
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Manaus, 3 de maio de 2024

Brasil

‘Se podemos ter jogos, podemos ter desfiles’, destaca Paes sobre carnaval

O prefeito do Rio de Janeiro cancelou os blocos de rua, mas ressaltou que os desfiles das escolas de samba estão mantidos

‘Se podemos ter jogos, podemos ter desfiles’, destaca Paes sobre carnaval

Foto: André Melo Andrade

Rio de Janeiro, RJ – A Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu cancelar os blocos de rua no Carnaval de 2022. A decisão foi tomada levando em conta os dados epidemiológicos que, inclusive, apontam para um novo aumento de casos de covid-19 após um período de quedas. Representantes de diversos blocos foram informados pelo prefeito Eduardo Paes durante uma reunião na tarde de terça-feira (4). Em seguida, Paes falou sobre o assunto em uma live.

“O carnaval de rua nos moldes que eram feitos até 2020, já não aconteceu em 2021 e não vai acontecer em 2022. Eu falo aqui como um prefeito que gosta de carnaval, como um cidadão, mas infelizmente a gente não pode fazer”, disse.

Segundo o prefeito, os desfiles no sambódromo estão mantidos, bem como também poderão ocorrer bailes em locais fechados. Um protocolo de controle para o público ainda será detalhado. Estar em dia com a vacinação será um dos pré-requisitos para poder acessar esses eventos. O uso de máscara também será necessário.

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“Se podemos ter jogos do Flamengo no Maracanã e jogos do Vasco em São Januário, podemos ter desfile da Portela, da Mangueira, do Salgueiro, da Beija-Flor, no estádio do samba que é a Marquês de Sapucaí. Basta que os protocolos adotados para o futebol sejam transferidos. Isso também vale para as festas em espaço fechado, onde você tem como estabelecer controle. O carnaval de rua, pela sua própria natureza e pelo aspecto democrático que tem, gera a impossibilidade de exercer qualquer tipo de fiscalização”, acrescentou Paes.

O cancelamento de eventos de carnaval devido à covid-19 tem se tornado uma realidade em todo o país. Os 29 municípios que fazem parte da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais tomaram essa decisão por unanimidade. O governo da Bahia também desautorizou eventos nas cidades baianas. No estado do Rio de Janeiro, Niterói e Maricá já seguiram o mesmo caminho.

(*) Com informações da Agência Brasil

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pc