O secretário de Estado de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, afirmou na terça-feira (16), que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, não deve ser responsabilizado pelo colapso na Saúde do estado.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, o secretário afirmou que o ministro agiu assim que soube da crise de oxigênio em Manaus.
“No primeiro momento que soube, o ministro nos ajudou a tomar medidas de apoio logístico”, disse. Para o secretário, o que aconteceu no território amazonense foi resultado de um “desequilíbrio do consumo em função da logística”.
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“Quem conhece Manaus sabe que não temos acesso rodoviário. Para chegar ao Amazonas, por via rodoviária, tem que ir até Belém, subir o Rio Amazonas por sete dias de balsa ou descer o Rio Madeira por quatro ou cinco dias de balsa. Não era possível trazer cilindros de oxigênio líquido por via aérea em aviões terceirizados, só podemos trazer em aviões militares”, disse.
O secretário contou que, em 7 de janeiro, a empresa fornecedora de oxigênio comunicou problemas de logística e regularidade das balsas e pediu apoio logístico para fazer uma requisição de um estoque de concorrente para equilibrar. “Liguei para o ministro e no mesmo momento foi acionado o comando. No outro dia, os aviões foram buscar os cilindros em Belém”, acrescentou.
*Com informações da Jovem Pan
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