Foto: Reprodução
Após pouco mais de oito horas de rebelião na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), zona Leste de Manaus, o titular da Secretaria de Segurança do Amazonas (SSP-AM), Cel. Louismar Bonates, anunciou o fim do motim por volta do meio dia deste sábado, 2. “Situação controlada. A operação foi bem tranquila”, disse Bonates.
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“Todos os reféns estão bem, alguns machucados por causa do ‘estoque’ no pescoço. Os agentes já foram levados para a rede hospitalar. Todos bem. Alguns presos estão realmente machucados, mas coisa leve, quase nenhum arranhão. Alguns policiais tiveram as cabeças quebradas por pedras jogadas pelos presos, mas passam bem”, afirmou Bonates.
De acordo com o titular da SSP, a rebelião foi uma tentativa dos presos desviarem a atenção para uma fuga maior. “Eles tentaram duas vezes fugir por um túnel e não conseguiram. Dessa vez, criaram toda essa situação para tentar fugir de novo. Não conseguiram”, disse.
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SEAP
A Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), se manifestou ainda nesta tarde, informando por meio de nota oficial que dezessete pessoas tiveram ferimentos durante o motim, sendo dez agentes prisionais (três deles se machucaram ao pular das muralhas), cinco presos e dois policiais militares. A Seap não descarta transferência de presos que organizaram o motim. Uma investigação será aberta para identificar os responsáveis. No momento, a Secretaria está realizando a contagem dos presos e revista dentro das celas.
TJAM
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) também se manifestou durante esta tarde apesar de nenhum representante ter sido enviado até o local, como pedido pelos presidiários. Em nota, o tribunal informou que representantes acompanharam, desde as primeiras horas da manhã deste sábado, o princípio de rebelião deflagrada por detentos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP). Segundo a nota, todos estiveram atentos e em contato permanente com a direção da Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap) que manteve um negociador no local.
MPE
O Ministério Público do Estado declarou, oficialmente, que acompanhou toda a negociação por meio de veículos de comunicação e autoridades que estiveram envolvidas na intervenção ao motim. Segundo a Procuradora-Geral de Justiça, Leda Albuquerque, “o episódio ocorrido hoje, na unidade do Puraquequara, deve servir de alerta para que sejam intensificadas as inspeções e revistas nas celas e pavilhões de outras unidades, inclusive no interior do Estado.”
Governador Wilson Lima
O governador do estado, Wilson Lima, disse por meio das redes sociais, que a ação de contenção foi um sucesso e que na impossibilidade de negociação, a polícia teve que intervir. Assista ao vídeo abaixo:
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