Manaus (AM) – O setor de serviços no Amazonas aumentou 0,2%, em fevereiro, quando comparado ao mês anterior. Já entre os estados, a posição amazonense é a vigésima com um crescimento tímido de 7,0%, mostram os números da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já na comparação com fevereiro de 2022, o índice apresentou alta de 5,5%. No acumulado do ano de 2023, o setor de serviços do Estado mostrou alta ainda maior, de 7,0%, frente ao mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, a alta nos serviços foi de 8,4%.
Porém, o leve crescimento da atividade em fevereiro, aqui no Amazonas, deixou o Estado nas últimas posições no ranking nacional. Uma vez que a maioria das unidades da federação tiveram aumentos maiores.
O crescimento, ainda que tímido, deve ser levado em consideração pelo mercado, afirma o supervisor de Disseminação de Informações do IBGE Amazonas, Adjalma Nogueira. “Embora nos três últimos meses a atividade serviços venha reduzindo seu ritmo de crescimento, em fevereiro o indicador que compara o mês atual com o mês anterior teve um leve crescimento. O que não deixa de ser importante para a economia local”, disse.
Serviços crescem em 20 das 27 unidades da federação
Regionalmente, a maior parte (20) das 27 unidades da federação registrou alta no volume de serviços em fevereiro de 2023, na comparação com janeiro, acompanhando o avanço observado no resultado nacional (1,1%).
As maiores altas foram as de Tocantins (10,2%), Mato Grosso (7,7%) e Pará (7,2%); e as maiores quedas foram as do Piauí (-3,2%), Distrito Federal (-1,7%) e Rio Grande do Sul (-0,8%). O Amazonas ficou em 20º do ranking, à frente somente dos locais onde não houve variação ou onde a variação foi negativa.
No índice acumulado do ano, o Amazonas, com 7,0% de avanço obteve uma posição intermediária no ranking dos Estados e DF (18º). Os piores desempenhos foram os do Mato Grosso do Sul (-3,5%) e Acre (-0,2%); e os melhores desempenhos, os da Paraíba (11,7%), Paraná (11,0%) e Tocantins (11,0%).
No ano passado os serviços fecharam com um crescimento próximo de 9%, sendo a atividade econômica com melhor desempenho naquele ano. Agora em 2023, somente nos dois primeiros meses do ano, já acumula 7% de alta.
Receita de serviços obtém 3ª alta consecutiva
Em fevereiro, a receita nominal de serviços no Amazonas aumentou 0,5%, frente a janeiro (2,2%), na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a receita do setor de serviços no Amazonas aumentou 10,3%.
Já no acumulado do ano de 2022, a receita do setor aumentou 11,2%, em relação ao mesmo período do ano anterior; e em 12 meses, a receita acumulou 14,8% de alta. A receita de serviços considera toda a entrada de recursos a preços correntes, sem considerar a inflação para o período.
“A receita nominal é outro indicador importante da pesquisa. Ele é calculado sem considerar a inflação do período. Entre fevereiro e janeiro, o aumento desse índice foi um pouco maior. Indicando que, não fosse a inflação, o indicador principal será mais alto”, ressalta Nogueira.
A alta de 0,5% da receita de serviços do Amazonas, em fevereiro, colocou o Estado numa posição intermediária do ranking dos locais pesquisados (16º). Os piores desempenhos foram os do Piauí (-4,4%), Rio Grande do Norte (-1,5%) e Distrito Federal (-1,4%); e os melhores desempenhos, os do Mato Grosso (13,4%), Pará (5,8%) e Amapá (3,5%).
No índice acumulado do ano, a receita de serviços do Amazonas, com 11,2% de avanço obteve uma posição intermediária no ranking dos Estados e DF (21º), em razão das altas ainda maiores de outros locais pesquisados. Os melhores desempenhos foram os do Paraná (20,6%), Paraíba (19,3%) e Roraima (17,8%). O único resultado negativo foi o do Mato Grosso do Sul (-1,3%).
Perspectivas otimistas
A alta constante traz um bom cenário para o setor, afirma Nogueira. “A média móvel trimestral do volume de vendas de serviços está em alta, indicando boas perspectivas para a divulgação de março. Embora seja possível que haja alterações nesta previsão devido as circunstâncias econômicas de momento”, finaliza.
(*) Com informações do IBGE
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