Manaus, 3 de maio de 2024
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Silas Malafaia pagará R$ 24 mil por chamar Felipe Neto de ‘canalha’, ‘bandido’ e ‘lixo’

O pastor relatou que aceitou a decisão: “vale mais um mau acordo do que uma briga na Justiça”

Silas Malafaia pagará R$ 24 mil por chamar Felipe Neto de ‘canalha’, ‘bandido’ e ‘lixo’

Foto: Colagem

O pastor Silas Malafaia terá de pagar o equivalente a 20 salários mínimos por ter difamado o youtuber Felipe Neto nas redes sociais. A decisão foi homologada entre as duas partes e o Ministério Público do Rio de Janeiro. A quantia será doada a uma instituição de caridade.

Neto entrou com duas ações judiciais contra o pastor, uma em 2019 referente ao dia que Malafaia chamou o youtuber de “bandido”, “canalha”, acusando o influenciador de “distribuir revista com cenas libidinosas” em citação à decisão do prefeito do Rio de Janeiro da época, Marcelo Crivella, que censurou os 10.000 exemplares de livros voltados ao público LGBTQI.

A outra ação referente ao ano de 2020 foi quando o pastor chamou o youtuber de “lixo”, “pervertia crianças por meio de seus vídeos” e “produtor de fake news”.

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O pastor relatou que aceitou a decisão: “vale mais um mau acordo do que uma briga na Justiça”.

“O Felipe Neto quis indicar uma entidade de ajuda ao movimento gay, mas isso eu não aceitei. Eu sabia que era o que ele queria e não ia dar isso para ele. Ele queria me desmoralizar e isso eu não aceitaria. Aí o promotor escolheu uma entidade que ajuda as pessoas e que não tem nada a ver com o movimento gay. Essa eu falei que aceitava ajudar. Foi isso”, destacou Malafaia.

O youtuber se posicionou em seu perfil do Twitter, a respeito do acordo e alfinetou Malafaia referente ao valor “muito pouco” e contou também que o pastor realizou a decisão para “não ser denunciado”.

https://twitter.com/felipeneto/status/1540738655802646530?s=20&t=7jmhsQ_Y1Qvc2fKbu1Dijw

Devido à finalidade do valor que beneficiará a Associação Solidários Amigos de Betânia, que acolhe homens com idade entre 18 a 59 anos em condição de risco nas ruas. Felipe entrará com outra ação para solicitar que a indenização tenha destino a instituições que ajudem pessoas LGBTQIA+ em situações de vulnerabilidade.