Manaus, 7 de maio de 2024
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Streaming do lixo: youtubers fazem lives ‘bizarras’ por dinheiro

Muitos deles são espancados, enterrados vivos, ficam em locais congelados, agridem outros e são humilhados

Streaming do lixo: youtubers fazem lives ‘bizarras’ por dinheiro

Foto: reprodução

Uma subcultura bizarra e assustadora ganha cada vez mais força no YouTube. Batizada de “streaming do lixo”, a ideia é simples: espectadores pagam para youtubers fazerem as coisas mais bizarras possíveis e às vezes até cometerem crimes. Muitos deles são espancados, enterrados vivos, ficam em locais congelados, agridem outros e são humilhados.

O que era algo comum de internet se tornou caso de polícia, após duas pessoas morrerem recentemente nessas atividades.

No início de fevereiro, Yuri Dushechkin (60 anos, também russo) também morreu por consequência de transmissões do tipo. Ele bebeu 1,5 litro de vodca por dinheiro e foi encontrado morto dois dias depois, por autoridades da cidade de Smolensk.

Em vídeos menos extremos, participantes comem alimentos nojentos — tripas e olhos de peixe, cérebro de vacas — ou deixam que outros quebrem pratos na cabeça deles.

Autoridades russas estudam formas de acabar com a prática. Até a proibição total de transmissões ao vivo é considerada uma possibilidade no país, segundo o tabloide The Sun.

Pelos registros policiais, ao menos três “streamers do lixo” estão presos por atividades criminosas realizadas por dinheiro do público. Políticos do país trabalham com leis mais rígidas e específicas para coibir esse tipo de iniciativa na internet. As penas previstas por essas novas leis variam de 3 a 6 anos de prisão, multa e serviços comunitários.

(*) Com informações do R7