Manaus, 5 de maio de 2024
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Saúde & Beleza

SUS antecipa vacinação contra influenza na Região Norte

A intensificação da vacinação está sendo planejada entre Ministério da Saúde e governos estaduais e municipais

SUS antecipa vacinação contra influenza na Região Norte

Campanha que sempre começa em abril, terá um calendário diferente no Norte (Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil)

O Sistema Único de Saúde (SUS) vai antecipar a campanha de vacinação contra influenza na Região Norte, anunciou nesta sexta-feira (10), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, A ministra atende a uma reivindicação dos governos estaduais da região que tem demandas distintas de outras áreas do Brasil.

A campanha que sempre começa em abril, terá um calendário diferente no Norte, por conta da maior incidência de doenças respiratórias e maior procura por serviços públicos de saúde em março.

A ministra ministra afirma ser fundamental fazer com que a vacina chegue a 90% da população, combatendo a falta de adesão popular à vacinação contra o coronavírus. Essa intensificação já está sendo planejada numa parceria do Ministério da Saúde e governos estaduais e municipais.

Mpox

A campanha contra o Mpox, conhecida popularmente como “varíola dos macacos”, iniciará na próxima segunda-feira (13) vacinando cerca de 16 mil pessoas entre portadoras do vírus HIV e baixa imunidade, profissionais de saúde que trabalhem diretamente com infectados e pacientes expostos à secreções de casos suspeitos ou confirmados de Mpox.

Missão yanomami

Representantes de todas as secretarias do Ministério da Saúde reuniram-se na quinta-feira (9), em Brasília (DF) para analisar e buscar propostas para o enfrentamento da emergência em saúde pública vivenciada pelos indígenas da população Yanomami.

Segundo o secretário executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, as novas propostas serão transformadas em um plano de ação imediato. “Estamos consensuando o que é emergencial e o que é estratégico, para sairmos daqui com um conjunto de informações niveladas”, explicou.

Para o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, a tradição da secretaria era de muito isolamento dentro do próprio Ministério da Saúde. “Essa integração é fundamental. Estamos em cooperação e colaboração, dentro e fora do ministério, porque acreditamos que a saúde indígena é um tema transversal”, destacou.

Desde o início das ações no território Yanomami em janeiro, quando foi declarada a Espin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional), o Ministério da Saúde atua com ações emergenciais para salvar vidas. A Pasta já enviou mais de 100 profissionais pela Força Nacional do SUS, sendo 89 voluntários. Já foram feitos mais de 6,4 mil atendimentos médicos aos indígenas encontrados em situação de desassistência. Entre as crianças acompanhadas na Casai, 78% evoluíram do quadro grave de desnutrição para moderado, ganhando peso após o protocolo elaborado pelas equipes de nutrição.

(*) com informações do Ministério da Saúde

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