O imóvel já havia entrado no radar da Polícia Federal em 2017, durante a deflagração da Operação Patmos; agentes encontraram a escritura de compra do imóvel por Fichtner
Aécio Neves, hoje deputado federal, já havia sido indiciado em maio pela Polícia Federal por corrupção
Em nota divulgada na terça-feira, o Hospital Baía Sul, onde ele foi internado, informou que Aécio deu entrada na unidade pela manhã
O ex-senador e atual deputado disse estar travando "um embate forte contra uma política externa equivocada" de Bolsonaro.
Em fevereiro, o juiz Rogério Abreu havia aceitado a ação e transformado o tucano em réu no caso, além de ter determinado o bloqueio dos bens de Aécio.
O bloqueio se refere a uma ação penal em que os dois são réus sob acusação de pedir e receber R$ 2 milhões em propina da JBS.
Ele deu prazo de cinco dias para que Aécio apresente bens no valor citado à Justiça. A defesa de Aécio diz que irá recorrer.
As buscas alcançam mais cinco parlamentares: os deputados Paulinho da Força (SD-SP), Cristiane Brasil (PTB-RJ), Benito Gama (PTB-BA) e senadores Agripino Maia (DEM-RN) e Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Investigações apuram compra de apoio político, inclusive para formação de coligação nas eleições presidenciais de 2014. Executivos do grupo J&F relataram propina de R$ 110 milhões a Aécio. Defesa alega que dinheiro era doação legal de campanha.