Epicento do terremoto (ponto vermelho no mapa) foi no extremo sul da cidade de Guayaquil, maior cidade e polo turístico do Euqador (Foto: Reprodução/Instituto Geofísico do Equador)
EQUADOR – Um terremoto de magnitude 6,9 atingiu o Equador neste sábado, ocasionando a morte de 14 pessoas e mais de 440 feridos, além de várias edificações destruídas. Outro país que sofreu com os fortes tremores foi o Peru, que registrou sismos de 6,7 na escala Richter.
Os abalos, também, foram registrados no México e Argentina, países que fazem parte do chamado Círculo de Fogo do Pacífico, área de 40 mil quilômetros com grande atividade de vulcões e terremotos, que abrange ainda EUA, Canadá, Rússia, Japão, Sudeste Asiático e Oceania.
O governo brasileiro já se manifestou sobre o terremoto e enviará ajuda humanitária ao Equador e Peru (leia no final da matéria).
Avaliando os impactos
“Estamos realizando a avaliação dos impactos causados pelo terremoto. As instituições foram acionadas imediatamente e as equipes de contingência estão se mobilizando para oferecer todo o suporte aos afetados”, disse o presidente do Equador, Guillermo Lasso, em seu perfil no Twitter.
Segundo o Sismos Argentina (aplicativo que informa sobre os mais recentes sismos ocorridos na Argentina e no Chile), a magnitude do tremor foi de 5,7. No México, o Centro Sismológico Nacional reportou vários tremores de magnitudes diferentes. No Peru, que também registrou diferentes tremores, a magnitude máxima foi de 6,7, de acordo com o Centro Sismológico Nacional.
Nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil
“O governo brasileiro tomou conhecimento, com consternação, do terremoto ocorrido no Equador neste sábado, 18 de março. Dada sua magnitude, o tremor pôde ser sentido em outros países da região e causou danos graves também na região norte do Peru.”
“Neste momento de grande pesar pelas perdas humanas e materiais decorrentes do abalo sísmico, o governo brasileiro expressa sua solidariedade aos Governos e aos povos equatoriano e peruano e afirma a disposição de prestar toda a cooperação possível às autoridades daqueles países no atendimento à emergência humanitária.”
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