Manaus, 7 de maio de 2024
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Manaus, 7 de maio de 2024

Cidades

125 famílias são retiradas de área de risco no Jorge Teixeira

A notificação é para retirada imediata das famílias do local, com interdição dos imóveis, em razão do risco de desabamento da edificação

125 famílias são retiradas de área de risco no Jorge Teixeira

O deslizamento de barranco soterrou 11 casas e matou 8 pessoas, no último domingo. (Foto: Divulgação / Implurb)

MANAUS – Ao todo, 125 famílias foram retiradas da área de risco entorno da rua Pingo d’Água, no bairro Jorge Teixeira, zona Leste, onde 11 casas foram soterradas e oito pessoas foram vítimas fatais de um deslizamento ocorrido na madrugada do dia 12 de março.

Uma equipe do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) passou a semana atuando na região e realizando as interdições.

O raio dessa ação é de 1 quilômetro a partir do local do deslizamento, com suporte e identificação de técnicos da Defesa Civil do município. A notificação é para retirada imediata do local, com interdição dos imóveis, em razão do risco de desabamento da edificação, diante do desbarrancamento e erosão na região atingida por fortes chuvas.

A força-tarefa da prefeitura realizou interdição do espaço para início de serviços de contenção e recuperação do barranco. 

“O Implurb integra a força-tarefa montada pela prefeitura e governo do Amazonas, de forma a dar suporte a todas as famílias envolvidas na fatalidade. Entra com a notificação dentro da leitura orientada pela Defesa Civil. Assim, as famílias são devidamente encaminhadas para a garantia de sua segurança e acolhimento”, comentou o vice-presidente do Implurb, arquiteto e urbanista Claudemir Andrade.

O arquiteto frisou a importância de que as áreas de risco não sejam ocupadas, são regiões que não devem receber construções, até mesmo em razão da vulnerabilidade do solo, havendo possibilidade de sinistros e até mesmo fatalidades.

“Principalmente no período chuvoso, pelo qual estamos passando. O volume de água é intenso em março e a área é desprovida de proteção, de cobertura vegetal, o que torna as edificações vulneráveis a erosões e instabilidades das encostas. Estamos na força-tarefa para amenizar e evitar outras ocorrências que possam vitimar mais famílias”, completou.

(*) Com informações da assessoria

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