A Susepe, Superintendencia dos Serviços Penitenciarios se manifestou sobre o episodio de um churrasco, realizado no interior da PASC, Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, Rio Grande do Sul, para presos. A imagem de uma nota fiscal em nome de Juraci Oliveira da Silva, preso por tráfico e homicídio, circulou por redes sociais. O documento registra a compra de mais de R$2.600 em carnes e equipamentos para a realização de um churrasco.
Entre os produtos, estão 21 quilos de picanha, 20 quilos de maminha, 20 quilos de vazio, salsichão, coração, espetos e também duas facas para churrasco, no valor de R$130.
Em nota, a entidade afirmou que o churrasco foi organizado para 36 presos e seus familiares, sendo permitido dois visitantes para cada preso, além de crianças, que não entram nessa conta. A nota afirma que não houve liberação de visitas acima do limite permitido e que os detentos não tiveram acesso à facas e espetos. Destacou ainda que as comemorações com presos de bom comportamento estão autorizadas pela lei de execuções penais.
A defesa do preso, também se manifestou através da divulgação de uma nota. Afirmando que Juraci tem bom comportamento e não realizou o pagamento de todo o churrasco, que teria sido dividido entre os detentos e seus familiares. O advogado ainda classificou as acusações de ilegalidade no fato como inverídicas e desproporcionais.
O Ministerio Publico vai investigar o caso.
*Informações retiradas do Poa24horas
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