Audiência Provincial de Barcelona (Espanha) em decisão publicada nesta terça-feira (21), após julgar o recurso da defesa — e as oposições a ele – decretou que o jogador brasileiro Daniel Alves seguirá preso até o fim das investigações do caso de agressão sexual pelo qual é acusado.
Pesou contra a alegação de que o jogador possa fugir do território espanhol, apesar das medidas cautelares que a defesa prometia adotar no recurso. A decisão judicial também se respalda nos muitos indícios de que o brasileiro cometeu mesmo o crime, segundo os vídeos da discoteca Sutton e testes de DNA.
Caso excepcional
A resolução dos três integrantes da Sala 3 da Audiência Provincial de Barcelona para a prisão provisória, publicada nesta terça-feira, é uma medida excepcional, que só pode ser aplicada em casos especiais.
No documento, a Sala considera que há “diversos indícios da criminalidade do senhor Daniel Alves, e eles não partem apenas das declarações da denunciante”. Além da denunciante, outras testemunhas foram ouvidas -funcionários da discoteca, uma amiga e uma prima da mulher que acusa o jogador.
A decisão também mencionou indícios coletados pela polícia no banheiro em que Daniel Alves esteve 16 minutos com a denunciante, além de citar os exames de corpo de delito e de DNA, que mostram material genético do brasileiro no corpo da mulher.
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