SÃO PAULO, SP – Após o líder religioso Silas Malafaia ir ao Twitter, para se manifestar contrário à vacinação de crianças, entre 5 a 11 anos, e, considerar a ação como “infanticídio”, a plataforma removeu a publicação do pastor evangélico.
Na ocasião de seu post, Silas disse que não há necessidade de vacinar crianças, porque os números são bem baixos em relação às infecções de covid-19 em crianças.
“Vacinar crianças é um verdadeiro infanticídio. Os números provam que não há necessidade de fazer isso”, tuitou Malafaia na ocasião.
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Removidos
Ainda, referente aos conteúdos do líder evangélico, os internautas pediram na noite de ontem (10) que Malafaia fosse “derrubado” na plataforma e seus posts fossem apagados pelo Twitter, por meio da hashtag “DerrubeMalafaia”, que chegou a ser um dos top trends da rede.
No entanto, a plataforma entendeu que a postagem do pastor evangélico fere as suas diretrizes e removeu os conteúdos, que somavam 11posts sobre o tema, além de considerá-lo como conteúdos que causam desinformação e liberdade de expressão na rede. Além de tecer críticas à emissora de TV, Globo.
Vacinação infantil
A vacinação infantil contra a covid-19 foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda em dezembro, mas desde então, foi levantada bastante polêmica em torno do assunto, principalmente por parte do governo federal, que no primeiro momento queria o nome dos técnicos da Anvisa que aprovaram à medida.
O Ministério da Saúde, comandado por Marcelo Queiroga, anunciou, nesta terça-feira (11), que o Brasil será o país que mais vai vacinar crianças. O anúncio veio após consulta e audiência públicas.
“Com a capacidade do nosso sistema de saúde em breve nós vamos liderar o ranking desse tipo de vacinação”, afirmou Queiroga.
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