Foto: Agência Brasil
São Paulo, SP – O pastor Silas Malafaia usou as redes sociais para criticar a vacinação infantil contra o novo coronavírus. Para o evangélico, imunizar as crianças contra a doença é um “verdadeiro infanticídio”. Após o comentário, internautas lançaram a hashtag “DerrubaMalafaia” para que a publicação fosse removida da plataforma, que atendeu aos pedidos e excluiu o post.
Ao todo, foram 11 postagens excluídas das redes sociais de Malafaia. O pastor é aliado do presidente Jair Bolsonaro e, assim como o presidente, faz críticas a vacina e questiona a eficácia dela. O presidente da República, inclusive, já destacou que a filha de 11 anos não será imunizada contra a covid-19.
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a aplicação da vacina da Pfizer em crianças entre 5 a 11 anos. Para a decisão, a agência analisou um estudo feito com mais de duas mil crianças, que comprovou a eficácia do imunizante contra a doença.
Desde então, o presidente Bolsonaro tem criticado a agência e chamou de “lamentável” a aprovação da vacina para essa faixa etária. Após o anúncio, o presidente chegou a dizer, em uma de suas transmissões ao vivo pelas redes sociais, que pediria os dados dos técnicos responsáveis por autorizar a imunização de crianças. Além disso, Bolsonaro chamou a agência de “dona da verdade”, e disse que ela estaria “virando outro Poder”, comparado ao Executivo, Legislativo e Judiciário.
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No entanto, o diretor-presidente da Anvisa, o almirante Antônio Barra Torres, pediu ao presidente que, caso não tenha provas ou indícios de corrupção contra ele ou qualquer servidor da agência, que se retrate das últimas falas proferidas contra a Anvisa.
Na carta, Barra Torres ressalta a carreira de 32 anos na Marinha do Brasil, e diz que pautou a vida inteira por austeridade e honra. O contra-almirante, que também é médico, afirma que procurou manter a razão à frente do sentimento, e que a cada perda, lamentou cada fracasso.
(*) Com informações do Estadão
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