Manaus, 19 de abril de 2024
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Cidades

Vereador de Urucurituba suspeito de estupro tem prisão preventiva decretada

De acordo com a vítima, o vereador entrou na casa dela e cometeu o crime, e ainda ofereceu a ofereceu R$ 1 mil para manter em segredo

Vereador de Urucurituba suspeito de estupro tem prisão preventiva decretada

Foto: Reprodução/Facebook

MANAUS, AM – O vereador de Urucurituba, distante 207 quilômetros de Manaus, Jullison Samir Tavares (PSL), conhecido como ‘Oncinha Maciel’, é acusado de cometer estupro contra uma adolescente de 15 anos. Ele teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Diego Martinez Fervenza, da Vara de Urucurituba.

De acordo com a vítima, o vereador entrou na casa dela e a mandou tirar a roupa. Logo em seguida, ele cometeu o estupro e ainda ofereceu a quantia de mil reais para que a adolescente não contasse sobre o ocorrido. No depoimento, a vítima ainda relatou que levou tapas enquanto o vereador cometia o crime.

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A adolescente ainda afirmou que Jullison a ameaçou para manter o caso em segredo. O vereador negou que tenha cometido algum tipo de crime e destacou que o ato consensual. Comprovando a veracidade dos fatos, o vereador se enquadra na prática de quebra de decoro parlamentar, “em razão de tão repugnante conduta”.

O pedido de prisão preventiva ainda tem como objetivo impedir que o vereador atrapalhe no andamento das investigações, “como por exemplo, a coação a quem quer que seja e, aliás, é o argumento que mais destaca o caráter instrumental da prisão preventiva, em razão de sua dupla função: utilizar-se do acusado como prova do processo; e evitar que ele prejudique a colheita de prova.”

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O documento ainda cita um possível risco de fuga e a possibilidade de continuar a praticar atos criminosos. “Com efeito, vislumbra-se a necessidade da decretação da custódia cautelar em face da gravidade do crime perpetrado, sobretudo neste pacato município, de forma que, se solto, o agente poderá tornar a delinquir, além do que o crime não foi praticado em nenhuma das circunstâncias excludentes de ilicitude.”

O Portal Amazonas 1 solicitou mais informações sobre o caso do Tribunal de Justiça do Amazonas, porém, o órgão afirmou que o processo tramita em segredo de Justiça.

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