Manaus, 21 de março de 2025
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Cenário

Vereador quer exigir teste antidrogas para parlamentares em Manaus

O vereador quer que o teste toxicológico seja um requisito obrigatório antes dos parlamentares assumirem suas respectivas funções públicas.

Vereador quer exigir teste antidrogas para parlamentares em Manaus

(Foto: Reprodução/Freepik)

Manaus (AM) – O vereador de primeiro mandato, Sargento Salazar (PL), quer que os parlamentares da Câmara Municipal de Manaus (CMM) realizem exame toxicológico antes de assumirem seus mandatos. Segundo ele, o exame antidrogas deve ser obrigatório para os políticos.

Salazar, que veio da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e foi o vereador mais votado do pleito de 2024, justificou que a proposta é uma forma de os vereadores darem o exemplo para a sociedade.

“Na polícia, quando o policial militar entra [na corporação] existe o exame toxicológico e que esse exame seja feito para começar, um dos projetos. Tem que começar primeiro por aqui, dando exemplo”, afirmou o parlamentar ao enfatizar que um político deve ter condições mentais e psicológicas para representar os anseios do povo.

Embora não tenha declarado explicitamente, o vereador pode estar suspeitando de que alguns colegas possam estar usando substâncias ilícitas. Procurada, a assessoria de comunicação de Salazar não se manifestou sobre mais detalhes da proposta.

No Brasil, até outubro de 2023, não há uma lei federal que obrigue vereadores ou deputados estaduais a se submeterem a exames toxicológicos como requisito para assumir ou manter seus mandatos. No entanto, a possibilidade de implementar esse tipo de exame para políticos já foi discutida em diversas esferas, especialmente em contextos de aumento da transparência e combate à corrupção.

Alguns projetos de lei e propostas nesse sentido já foram apresentados em níveis estadual e municipal, mas a adoção varia conforme a localidade. Por exemplo, em certas cidades ou estados, pode haver iniciativas isoladas que exigem exames toxicológicos para candidatos ou ocupantes de cargos públicos, mas isso não é uma regra nacional.

 

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