Manaus, 16 de abril de 2024
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Cenário

Vereadores contrariam regimento e levam ‘chamada’ por inscrições pelo WhatsApp

A falta de presença dos parlamentares pode ser vista também no plenário da Casa, não só no momento das inscrições para discurso na tribuna

Vereadores contrariam regimento e levam ‘chamada’ por inscrições pelo WhatsApp

Foto: Robervaldo Rocha / CMM

MANAUS, AM – Uma celeuma se formou antes de começar o Grande Expediente na Câmara Municipal de Manaus (CMM), na manhã desta terça-feira (5), quando os parlamentares precisariam fazer suas inscrições para discursar na tribuna da Casa Legislativa.

Na ocasião, o vereador Wallace Oliveira (Pros), que presidia a sessão, disse que não ia mais aceitar que assessores de parlamentares fossem pedir para inscrever o assessorado e nem faria mais as inscrições pedidas pelo WhatsApp – o que fere o Regimento Interno da CMM, o qual diz que só pode participar quem estiver presente ou de forma virtual.

O posicionamento de Wallace incomodou alguns parlamentares e o vereador disse que vai seguir o que o regimento pede. Na ocasião, poucos vereadores estavam inscritos para participar da sessão.

“Eu quero nortear vossas excelências que as inscrições para fazer uso da palavra, tanto no Grande quanto no Pequeno Expediente, tem que ser feita pelo vereador e não pode ser feito por assessores ou por meio de mensagens; a não ser que o vereador esteja on-line. Fora isso, tem que estar presente em plenário, pois é o que preconiza o Regimento. Há situações de inscrições via mensagens de WhatsApp e, dessa maneira, não funciona, tem que ser presencial”, disse Oliveira, chamando a atenção dos demais.

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O vereador William Alemão (Cidadania) se manifestou sobre o tema e disse que concorda com a decisão, porém, que isso não foi acordado na reunião de líderes e que cada líder de bloco é quem passaria à Mesa o nome dos inscritos. Alemão solicitou, ainda, uma nova reunião do colegiado de líderes.

Já Sassá da Construção Civil (PT) disse que não é legal que o parlamentar que ainda não chegou ao Parlamento tenha direito à fala e os que estão em plenário fiquem sem o direito de se expressar.

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