
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputado
Brasília – Mais uma vez a Câmara dos Deputados é palco de polêmicas. Desta vez, o deputado federal Éder Mauro (PL) foi o protagonista, após afirmar que uma professora fosse colocada em um “paredão de fuzilamento” por usar a imagem de Jesus Cristo em uma prova escolar. A declaração foi feita na Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
O assunto começou após o ator Mário Gomes, pai de um dos alunos da professora, apontar que a imagem que estava sendo utilizada na prova era um ato de intolerância religiosa. O ator afirmou nas redes sociais que registrou um boletim de ocorrência sobre o caso.

A imagem usada pela professora foi a obra “Cristo Crucificado”, do artista espanhol Diego Velásquez, no qual foi escrito: “Bandido bom é bandido morto”. Com a repercussão, o parlamentar sugeriu colocar a docente em um paredão de fuzilamento, além de insultar a professora de ‘jumenta e comunista’.
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“Esta jumenta empoderada e comunista deveria ter sido colocada em um tribunal, num paredão, para que ela não levasse esse seu entendimento para a nossa juventude, que está em formação de caráter. Por isso, eu quero dizer aqui nesta Comissão de Direitos Humanos e Minoria que nós parássemos de ver o direito de minoria. Que nós nunca deixemos de ver o direito da maioria dos brasileiros que não quer esses valores errados”, discursou.
O parlamentar ainda afirmou que a docente envergonha a classe dos professores e ainda chamou as mais de 20 vítimas da operação policial do Rio de Janeiro de ‘bandidos’.
“Quer comparar Jesus Cristo com bandido? Isso é uma vergonha para os professores. Eu quero dizer para o meu Brasil, o povo brasileiro, que esta cidadã, se assim pode se chamar, senhor presidente, nunca deveria comparar. Que ela compare bandido com aqueles mais de 20 que foram mortos lá no Rio de Janeiro. Que são bandidos que atropelam, matam, levam drogas para os nossos filhos, que destroem família, eu concordo plenamente”, disse.
(*) Com informações do Uol
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