Manaus (AM) – Após a convocação de 1. 121 aprovados no concurso público da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e 253 do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), o governador do Estado, Wilson Lima (UB), acompanhou o curso de formação dos convocados nesta segunda-feira (11).
Pelas redes sociais, o governador disse que a formação dos oficiais e soldados é importante para reforçar a segurança pública do estado. No entanto, internautas amazonenses reclamaram do número de convocados, que consideraram mínimo, sendo que o governo poderia ter convocado mais concursados pelo número de aprovados.
“Poderia chegar na próxima estiagem com 400 soldados bombeiros, mas optou por chamar só 200. Esse é o compromisso com a segurança pública”, disse um dos seguidores do governador. Além dele, outros afirmam que aguardam a próxima convocação o mais breve possível.
“E o chamamento dos demais oficiais Sr. Governador @wilsonlimaam ? Estamos aptos e precisamos ser nomeados! Pense em nossas famílias, Sr. Governador”, reclamou outra internauta.
Uma outra pessoa também comentou que a administração de Wilson Lima não cumpriu nem com o mínimo estabelecido no edital. “Olha só quem apareceu! Não cumpriu nem o mínimo estabelecido no edital e agora aparece com falácias. Fracionamento da vergonha!”.
Durante o anúncio de convocação dos aprovados no concurso público em novembro deste ano, Wilson havia afirmado que o Estado passava por dificuldades e, por isso, não tinha possibilidade de chamar os aprovados, mas que resolveu fazer o chamamento por uma questão de prioridade, após a publicação do Anuário de Segurança Pública apontar que o Amazonas estava entre os estados onde mais cresceu a violência.
O Amazonas é o terceiro estado mais violento do país, conforme os dados do relatório. Manaus aparece na lista das 50 cidades mais violentas do Brasil, com uma taxa de 53,4 mortes por 100 mil pessoas. A capital ocupa a 23º posição no ranking.
Dificuldades para convocar
Wilson justificou ainda que uma das dificuldades para chamar os aprovados era a estiagem amazônica, que em 2023, foi mais grave para a população.
“A gente sofre, assim como outros estados, um problema orçamentário e financeiro por conta da economia do país, que tem ficado muito comprometida especialmente aqui, por conta da seca. Mas temos feito o esforço e abrindo mão de serviços que não são essenciais para priorizar o que é importante e, nesse momento, a segurança pública é essencial”, destacou o mandatário.
Porém, os aprovados pressionaram o governado a fazer o chamamento, realizando diversas manifestações pelas ruas de Manaus, principalmente, em frente à sede do governo no bairro Compensa, zona Oeste.
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