Manaus, 28 de março de 2024
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Política

‘Vou apresentar as provas de fraudes’, garante Bolsonaro sobre eleições de 2014

O presidente já afirmou que o resultado foi manipulado, e apontava a vitória de Aécio Neves sob Dilma Rousseff

‘Vou apresentar as provas de fraudes’, garante Bolsonaro sobre eleições de 2014

Foto: Agência Brasil

BRASÍLIA, DF – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que vai apresentar provas que apontam irregularidades nas eleições de 2014. A declaração foi dada em entrevista à rádio Itatiaia, nesta terça-feira (20).

“Eu espero na semana que vem apresentar as provas de fraudes. Vamos apresentar uma fraude de 2014”, disse o presidente. Para Bolsonaro, o uso das urnas eletrônicas são irregulares e o resultado é facilmente fraudado.

“Eu só consegui ser eleito porque tive muito voto. Eu vou comprovar semana que vem que teve fraude nas eleições de 2014. Vão vir hackers para mostrar”, garantiu.

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No ano, o segundo turno das eleições presidenciais foi disputado entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). O resultado favoreceu a candidata petista, que conseguiu se reeleger. O PSDB chegou a pedir uma auditoria dos votos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que evidenciou que não houve fraudes.

Aécio Neves nega fraudes

O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) disse não haver indícios de fraude nas eleições presidenciais de 2014, quando ele disputou e perdeu, no segundo turno, para a então presidente Dilma Rousseff (PT). O resultado foi contestado na época e os votos foram auditados pelo PSDB, que não encontrou provas de irregularidades.

“Não tenho nenhum indício que aponte para fraudes naquela eleição. Os crimes ali cometidos foram de outra ordem. Era sobre a utilização sem limites da máquina pública, as fake news, o disparo ilegal de ‘zaps’ dando conta de que, eu eleito, terminaria com todos os programas sociais do governo, a utilização da Caixa, Correios, Banco do Brasil”, disse o deputado.

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“Eu lamento que esse debate em relação ao aprimoramento do nosso processo de votação esteja hoje interditado, circunscrito a quem é a favor de Bolsonaro e a quem é contra. Eu não sou a favor de Bolsonaro, mas sou a favor de discutirmos com serenidade aprimoramentos no nosso processo de votação eletrônico.”

(*) Com informações da CNN

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