Manaus, 19 de abril de 2024
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Cenário

Wilker desiste de CPI da Pandemia e assina CPI da Asfixia: ‘Não tem mais desculpa’

O deputado Wilker Barreto assinou a CPI da Asfixia na última quarta-feira e migrou as propostas de investigação da CPI da Pandemia

Wilker desiste de CPI da Pandemia e assina CPI da Asfixia: ‘Não tem mais desculpa’

Foto: Hudson Fonseca/Aleam

MANAUS (AM) Após assinar a CPI da ‘Asfixia’, o deputado Wilker Barreto (Podemos) anunciou que vai retirar a CPI da Pandemia da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) e migrar as intenções da Comissão antiga para a nova investigação. A CPI da ‘Asfixia’ ainda precisa ser assinada por três parlamentares para que possa ser instaurada na Assembleia.

A CPI da Pandemia foi encaminhada à Aleam em março e prevê a investigação de contratos de publicidade; uso de recursos para pagamentos de exercícios anteriores em plena crise sanitária; falta de transparência aos órgãos de controle e a sociedade sobre as medidas de enfrentamento e gastos com a pandemia, entre outras.

A proposta chegou a sete assinaturas e dependia de mais uma para ser instaurada pelo presidente da Casa Legislativa, Roberto Cidade (PV) – no entanto – durante a sessão plenária da terça-feira, uma nova CPI foi proposta – o que causou o enfraquecimento da Comissão apresentada inicialmente por Wilker Barreto e Dermilson Chagas (Podemos).

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Na última quarta-feira (7), o deputado Fausto Junior (MDB) chegou a retirar sua assinatura da CPI da Pandemia.

“Ontem, eu ouvi que enquanto existisse duas CPIs na Assembleia, o parlamento iria precisar evoluir e amadurecer na direção de apenas uma. E como nós somos minoria, Dermilson e a nossa CPI foi derrubada [sic] faltando uma assinatura. Nós estamos retirando a CPI da Pandemia para ajudar os colegas a se decidirem e aderirem à CPI da Asfixia, afinal, o deputado Péricles acatou os contratos que deveriam ser investigados na última CPI e, sendo assim, a CPI da Asfixia irá investigar os contratos firmados em março de 2020 até março de 2021”, disse Wilker.

O parlamentar mencionou, ainda, que não se importa com o nome que darão para a CPI, desde que sejam investigadas as supostas irregularidades ocorridas no Estado do Amazonas.

“Não me importo com o nome, vocês podem dar o nome que quiserem. Mas faço um apelo aos colegas que assinaram a primeira CPI, que assinem também a CPI atual. E que seja votada antes do recesso. Devemos isso ao povo do Amazonas, as vítimas da pandemia e seus familiares. Não tem mais desculpa para investigar”, declarou o deputado.

Até o momento, assinaram a CPI da Asfixia os deputados Delegado Péricles (PSL); Serafim Correa (PSB); Sinésio Campos (PT); Dermilson Chagas e Wilker Barreto. Para que a Comissão seja instaurada, são necessárias oito assinaturas.

Tomando como base a CPI antiga proposta na Aleam, precisam assinar a nova investigação os deputados Fausto Junior e Nejmi Aziz (PSD). O deputado Ricardo Nicolau (PSD) afirmou, em sessão, que vai assinar a CPI.

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