Wilson Lima empossado como suplente no Conselho da Federação (Foto: Diego Peres / Secom)
Brasília (DF) – Nesta quarta-feira (25), o governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), participou do Conselho da Federação, realizado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Brasília, no qual foi empossado como suplente na cadeira de representante da Região Norte.
O governador anunciou a posse pelas redes sociais e ressaltou que a iniciativa atende a uma demanda dos governadores e prefeitos e tem, como objetivo, o enfrentamento conjunto dos problemas do país, como a seca histórica que o Amazonas enfrenta.
“Com o Conselho, temos a oportunidade de diálogo direto e de encontrarmos resoluções mais rápidas para essas situações”, afirma o mandatário.
O evento aconteceu no Palácio do Planalto e, além de Lima, foram empossados 18 membros para o Conselho da Federação. Após a posse, foi realizada a primeira reunião, presidida pelo presidente da República. A composição é paritária aos três níveis de governo (federal, estaduais e municipais).
Na cerimônia, estiveram presentes o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, governadores e autoridades do Legislativo e do Judiciário.
O Conselho da Federação
Instituído pelo Decreto nº 11.495 de 18 de abril de 2023, o Conselho da Federação tem o propósito de enfrentar os problemas dos entes federados. O colegiado tem como principal atribuição “subsidiar e promover a articulação, a negociação e a pactuação de estratégias e de ações de interesses prioritários comuns, com vistas ao desenvolvimento econômico sustentável e à redução das desigualdades sociais e regionais” (§1º, art. 1º).
Seca no Amazonas é um problema do Brasil
Em seu discurso, o presidente Lula mencionou que a seca histórica que afeta o Amazonas e a estiagem não é apenas um problema do estado ou da região, mas do Brasil como um todo, por isso, é necessário diálogo e parceria para enfrentar essas situações.
Conforme dados de terça-feira (24), dia em que Manaus completou 354 anos, dos 62 municípios do Amazonas, 59 estão em estado de emergência; um em alerta e dois em normalidade, afetando 152 mil famílias e 608 mil pessoas.
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