
(Foto; Celso Maia/ Portal AM1)
Manaus (AM) – Durante o anúncio do balanço do reajuste da data-base de 43 secretarias e órgãos da administração direta e indireta dos servidores estaduais nesta sexta-feira (2), o governador Wilson Lima (UB) declarou que trabalha para impedir que as principais transportadoras de longa distância que atuam no porto de Manaus cobrem antecipadamente a chamada “taxa da seca” e pratiquem valores excessivos.
Segundo o governador, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) está realizando uma auditoria para solicitar uma nova avaliação nos valores cobrados pelas empresas que transportam contêineres para o Amazonas.
“Nós entendemos que isso é um abuso, no momento em que o Estado do Amazonas mais precisa, no momento em que começamos a ter um processo de estiagem. É o momento em que essas empresas, que ganham dinheiro com atividade comercial, colocam mais um peso sobre os ombros da nossa população. Inicialmente, quem vai pagar isso é o empresário; porém, eles vão repassar esses custos para o consumidor”, disse Wilson Lima.
O líder do Executivo estadual ainda destacou que os empresários cobram a taxa sob a alegação de que os navios “terão dificuldades” ao entrar ou fracionar cargas na região durante o período da estiagem na região.
“A gente ainda não tem esse indicativo dessa situação grave ou aguda de transporte de contêineres para a cidade de Manaus, mesmo assim, eles já começaram a fazer essa cobrança. A ação que acordamos com a PGE está alinhada com os setores produtivos do estado e outras federações do Amazonas, que também irão endossar essa ação”, finalizou o governador.
LEIA MAIS:
- Wilson Lima vistoria avanço das obras do conjunto habitacional da comunidade da Sharp
- Wilson Lima e Cármen Lúcia conversam sobre estiagem e eleições no AM
- Wilson Lima vai acionar Cade contra ‘taxa da pouca água’ de transportadoras
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.