Rússia e China, países que tem assento permanente no Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas, têm mantido o apoio ao governo de Nicolás Maduro na Venezuela.
“Não podemos deixar de ouvir um grito que pede liberdade e que vem da Venezuela, do povo venezuelano”, afirmou Araújo, no discurso de abertura da Reunião de Ministros das Relações Exteriores do Brics, no Palácio do Itamaraty, no Rio.
O chanceler brasileiro disse que “fazia um apelo” aos chanceleres dos demais países do Brics para ouvir esse “grito que pede liberdade”. Araújo descreveu a crise da Venezuela como uma situação de oposição entre um “governo constitucionalmente constituído”, numa referência à nomeação de Juan Guaidó como presidente interino pela Assembleia Nacional, e “um governo que se sustenta exclusivamente pela força”, numa referência a Maduro Guaidó foi reconhecido como presidente por vários países, mas Maduro segue no poder de fato.
“Estamos a disposição dos senhores para explicar o que está acontecendo e agirmos em conjunto”, afirmou Araújo, dirigindo-se aos demais chanceleres.
(*) Com informações da Estadão Conteúdo
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