O rádio, um dos meios de comunicação mais importantes e marcantes no Brasil e no mundo, homenageia seus profissionais nesta quinta-feira, 07, data em que é comemorado o Dia do Radialista.
Inicialmente o dia do radialista era comemorado em 21 de setembro, mas a Lei 11.327/2006 alterou a data de comemoração oficial que homenageia a categoria radiofônica, para o dia 07 de novembro.
Magali Nassif Fortes que já trabalha na área há 30 anos, e atualmente é locutora da Nativa FM revela o que a motivou a ser radialista. “O que me motivou a entrar no rádio foi porque me disseram que eu tinha uma voz boa, uma boa dicção e assim eu larguei todas as minhas propostas, todas as outras opções de trabalho que eu tinha, concursos inclusive, e me voltei pro rádio e não larguei mais é uma cachaça “, disse ela.
Cristiane Printes, estagiária da Rio Mar mas que já teve experiência na área, revelou o que a rádio significa para ela. “A rádio pra mim é um meio de comunicação que me fascina, é algo que desde os meus 14 anos eu sonhava e sonho até hoje em ser aí uma grande radialista, a rádio é muito importante na minha vida”, declarou.
A história do rádio
Oficialmente o rádio nasceu no Brasil no dia 07 de setembro de 1922, nas comemorações do centenário da independência do país, com a transmissão à distância e sem fios da fala do presidente Epitácio Pessoa na inauguração da radiotelefonia brasileira.
No entanto, o rádio só começou a operar no ano de 1923, com um transmissor que foi doado pela Casa Pekan, de Buenos Aires, instalado na Escola Politécnica na capital federal.
A invenção desse veículo de comunicação é atribuída ao italiano Guglielmo Marconi. O rádio se caracteriza na união de três tecnologias que são: A telegrafia, o telefone sem fio, e as ondas de transmissão.
A Era de ouro do Rádio
Teve início após a Primeira Guerra (1914-1918), quando houve grande desenvolvimento nos meios eletrônicos e de comunicação para fins militares.
No Brasil, o rádio alcançou seu apogeu em 1930, e se consolidou como o principal veículo de comunicação em massa, na mesma época em que o país era governado por Getúlio Vargas.
E assim iniciou-se a chamada “Era de Ouro do Rádio”. Nesse período o veículo se popularizou e tornou-se um meio de entretenimento.
Antes disso, o rádio não era muito explorado para publicidade ou para informações. Na época, o presidente estabeleceu concessões às empresas particulares para o uso do rádio e, em troca, utilizava o meio como propaganda para divulgar seus feitos e enviar mensagens políticas aos ouvintes no programa obrigatório “A hora do Brasil”, que mais tarde tornou-se a famosa “A voz do Brasil”.
A história do rádio no Amazonas
O Amazonas veio a conhecer o rádio um pouco mais tarde, logo após a primeira transmissão, que aconteceu em 1923 no Rio de Janeiro.
Na época, o Estado passava por um momento difícil com a quebra do monopólio da borracha, que era a principal fonte econômica da região.
No ano de 1925, Ephigênio Salles chegou ao governo do Amazonas com a esperança de dias melhores para os amazonenses, que estavam sendo castigados com a crise econômica.
Salles foi um dos governantes que deu uma atenção especial para a área da radiodifusão no Estado.
O rádio no Amazonas inicialmente prestava serviços comunitários de utilidade pública para as pessoas que saiam e chegavam da capital.
O rádio era responsável em informar os horários de barcos e também divulgava os produtos e serviços para as cidades do interior, e até mesmo a promoção de empresários e políticos da época era feita.
Em abril de 1927, foi instalada no Amazonas a primeira emissora chamada de a Voz Manaós, que atendia aos interesses comerciais e políticos dos barões da borracha.
A Voz Manaós transmitia cotações do látex no mercado internacional, a situação econômica do país fazendo o anuncio da chegada e saída de navios, assim como os feitos do governo, além das notícias de interesse público.
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