Foto: reprodução Youtube
Manaus, AM – Aos 75 anos, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB) afirmou que pretende continuar na vida pública, caso não vença a corrida interna para representar o PSDB nas eleições presidenciais de 2022. Além de garantir permanência no partido tucano, independente do resultado, Arthur também não descartou uma possível disputa ao Senado.
“Eu, primeiro vou cuidar desta campanha, mas claro que eu não pretende sair da pública e se o resultado for adverso, conforme dizem a maioria dos prognósticos, onde os favoritos são os governadores Eduardo Leite do Rio Grande Sul e o João Dória, de São Paulo. Eu acho que tive uma boa passagem pelo Senado e as pessoas pedem que volte”, declarou o político em entrevista, nesta terça-feira (5).
No PSDB desde 1989, Arthur Neto foi senador do Amazonas entre fevereiro de 2003 a janeiro de 2011. Sobre uma possível volta ao cargo, o tucano disse que só retornaria para “reforçar a proteção da floresta e da Zona Franca de Manaus”.
Para o próximo pleito, o líder tucano informou que ainda não está definido se o PSDB vai lançar candidato ao governo estadual ou se vai se coligar com outros partidos. Diplomata, ele disse que mantém uma boa relação com o ex-governador Amazonino Mendes (sem partido) e o atual senador Eduardo Braga (MDB), que devem concorrer ao governo estadual em 2022.
“Eu faço coligação se for o caso, mas não será com qualquer um, porque tem que estudar primeiro. Tem certos partidos que não dá!”, disparou.
Durante a entrevista, Arthur reafirmou, em vários momentos, seu desejo de disputar uma candidatura de presidente da República e que vem viajando pelo Brasil neste período de prévias tucanas. E na tentativa de emplacar seu nome, ele se reuniu com lideranças, filiados e apoiadores do partido em Brasília (DF), nessa segunda-feira (4). Antes disso, ele já esteve em Goiás.
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Arthur disputa a vaga de presidente pelo PSDB com os governadores João Doria e Eduardo Leite. Porém, é considerado o candidato com menor possibilidade de ser escolhido para encabeçar uma candidatura majoritária na sucessão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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