Rio de Janeiro (RJ) – O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 0,20% em março, ficando 0,12 ponto percentual acima da taxa de fevereiro (0,08%).
O acumulado nos últimos doze meses foi para 9,06%, abaixo dos 9,92% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O índice de março de 2022 foi de 0,99%. Os dados foram divulgados pelo IBGE na última terça-feira (11).
O custo nacional da construção, por metro quadrado passou em março para R$ 1.689,13, sendo R$ 1.002,60 relativos aos materiais e R$ 686,53 à mão de obra. Em fevereiro havia fechado em R$ 1.685,74.
Construção do metro quadrado no Amazonas
No Amazonas o custo médio da construção por metro quadrado foi de R$ 1.726,21, com desoneração da folha de pagamento, bem aproximado da média da região (R$ 1.726,36 e acima da média nacional de R$ 1.689,13).
Comparado com fevereiro, março teve alta de 0,27% no m² construído. A variação em 2023 foi de 2,82% e nos últimos 12 meses 14.47%. Sem esta desoneração, o metro quadrado subiu a R$ 1.822,11.
O custo da construção por metro quadrado no estado ficou abaixo do registrado no Acre (R$ 1.814,78), em Roraima (R$ 1776,70), Rondônia (R$ 1.771,99) e Tocantins (R$ 1.763,67) e acima do Pará (R$ 1.706,51) e Amapá (R$ 1.646,97).
Materiais de construção
Em março, a parcela dos materiais apresentou variação de 0,07%, caindo 0,03 ponto percentual em relação a fevereiro (0,10%). Essa taxa segue a tendência de estabilidade observada nos índices desde outubro do ano passado. Considerando o índice de março de 2022 (0,48%), houve queda de 0,41 ponto percentual.
Já a mão de obra subiu 0,40%, com alta de 0,36 ponto percentual em relação a fevereiro (0,04%). Frente a março de 2022 (1,75%), houve queda de 1,35 ponto percentual.
O primeiro trimestre de 2023 fechou em: 0,14% (materiais) e 1,25% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em 8,13% (materiais) e 10,42% (mão de obra), respectivamente.
Nordeste tem maior variação mensal
Com as altas captadas na parcela dos materiais em três dos sete estados e o acordo coletivo homologado na Bahia, a região nordeste registrou a maior variação mensal no mês, 0,51%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,04% (Norte), -0,01% (Sudeste), 0,43% (Sul) e -0,02% (Centro-Oeste).
Bahia registra a maior alta
Influenciada pelo reajuste observado nas categorias profissionais, a Bahia foi o estado que registrou a maior taxa em março (1,68%).
(*) Com informações do IBGE
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