Arthur Virgílio Neto (Carlos Bolívar/Amazonas1)
Durante entrevista coletiva sobre o início da campanha de vacinação, o prefeito Arthur Neto (PSDB) aproveitou para criticar a doação de 20 milhões de euros para combater as queimadas na Floresta Amazônica. “Não queremos esmola. A gente gostaria de dinheiro para formular em laboratórios para políticas que visem a fortalecer nossos caminhos na direção do desenvolvimento sustentável”, defendeu o chefe do Executivo de Manaus.
Arthur também chamou os membros do G7 de ignorantes quanto à Amazônia. “Fiquei decepcionado porque pensei que a ignorância sobre a Amazônia era apenas brasileira, mas já vi que ela bateu um pouquinho naquela turma do G7. Nós queremos parceria, tecnologia, entrar de sócio deles na exploração da nossa biodiversidade. Aqui tem três grandes fortunas, uma é o fundo dos mares, a outra pertence um pouquinho ao Brasil, que é a Antártida e, por último, a Amazônia, que 60% dela pertence só ao Brasil. Então, o Brasil é dono de uma fortuna incalculável”, ponderou o prefeito de Manaus.
Conforme o presidente francês, Emmanuel Macron, o G7, formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, liberou 20 milhões de reais, o que significa algo em torno de R$ 91 milhões para combater o avanço das queimadas na Floresta Amazônica. A reunião do grupo foi realizada nesta segunda-feira, 26, em Biarritz, na França.
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