Manaus, 21 de junho de 2024
×
Manaus, 21 de junho de 2024

Política

‘A vacina não é um ponto de afastamento entre eu e a população’, desabafa Bolsonaro

Em entrevista, o presidente classificou como 'lamentável' a decisão da Anvisa de vacinar as crianças

‘A vacina não é um ponto de afastamento entre eu e a população’, desabafa Bolsonaro

Foto: Divulgação / PR

Brasília, DF – De volta ao trabalho após ficar internado, o presidente Jair Bolsonaro destacou que a sua divergência sobre a vacinação contra a covid-19 não pode ser um “ponto de intriga” entre ele e os brasileiros. Ainda em entrevista à uma rádio, nesta segunda-feira (11), ele ressaltou que a filha Laura, de 11 anos, não receberá a dose do imunizante.

“O Brasil é de todos nós, para quem tomou vacina e para quem não tomou. A vacina não é um ponto de intriga e de afastamento entre eu e a população brasileira. Fizemos a nossa parte, isso está em voga ainda. Muitas campanhas por aí nesse sentido”, afirmou. 

O presidente ainda classificou como um “problema” a medida de vacinação de crianças entre 5 a 11 anos, além de defender a liberdade de escolha dos cidadãos. “Temos agora o problema da vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade, onde eu já dei a minha opinião. Eu não vou vacinar a minha filha. E se você quiser vacinar o teu filho, é um direito teu”, disse.

“Obviamente, nós conseguimos fazer com que, por ocasião da vacinação, quem for aplicar a vacina no seu filho ou sua filha, diga todos os possíveis efeitos colaterais e você decide então se vai vacinar ou não. E repito: não é esse o ponto que vai nos afastar. Vivemos numa democracia ainda e a liberdade é o bem maior que todos nós podemos gozar no Brasil no ainda”, completou.

Leia mais: Com nova variante, Bolsonaro é pressionado a recuar reajuste a polícias

Bolsonaro ainda afirmou que a aprovação da Anvisa para vacinar crianças é “lamentável” e questionou a mortalidade de crianças pela covid-19. Desde o início da pandemia, o Brasil já perdeu mais de duas mil vidas de 0 a 17 anos, sendo metade delas pacientes com comorbidades, segundo o R7.

“A Anvisa, lamentavelmente, aprovou a vacina para crianças entre 5 e 11 anos de idade. Eu quero dar a minha opinião e a minha filha de 11 anos não será vacinada. Eu pergunto: você tem conhecimento de uma criança que tenha morrido de covid? Na minha frente tem 10 pessoas e ninguém levantou o braço. É um direito seu vacinar, está autorizada, mas você, pai e mãe, veja possíveis efeitos colaterais. Uma das questões que nós colocamos, que você, pai, tem que saber, a grande empresa Pfizer não se responsabiliza por efeitos colaterais. Vê se é o caso de o seu filho se vacinar ou não, nós compramos a vacina e é voluntária, mas veja os possíveis efeitos colaterais”, disparou.

(*) Com informações do Correio Braziliense

Acompanhe em tempo real por meio das nossas redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter

pc