Manaus, 18 de maio de 2024
×
Manaus, 18 de maio de 2024

Política

Agência do governo confirma conversa entre Bolsonaro e Putin, mas presidente nega: ‘fake news’

O presidente culpou a imprensa por espalhar 'fake news', mas a informação foi confirmada pelo próprio órgão do governo federal

Agência do governo confirma conversa entre Bolsonaro e Putin, mas presidente nega: ‘fake news’

Foto: Agência Brasil

Brasília, DF – Depois da própria Agência Brasil, plataforma oficial do governo federal, ter afirmado que o presidente Jair Bolsonaro (PL) conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesse domingo, o chefe da República usou as redes sociais para negar o diálogo com o russo, que segue focado em atacar a Ucrânia. Bolsonaro ainda culpou a imprensa por ter espalhado essa informação.

“Não procede a informação que eu teria falado com o Presidente Putin no dia de ontem. Conversei com ele apenas por ocasião da minha visita à Rússia em 16 de fevereiro. A imprensa se supera nas fake news a cada dia passado!”, escreveu o presidente.

Bolsonaro lembrou no domingo que conversou com presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre o conflito e questões comerciais, como a importação de fertilizantes pelo Brasil. A fala foi dita durante coletiva no litoral de São Paulo, onde ele passa o Carnaval. “Estive conversando com o presidente Putin, mais de duas horas de conversa. Tratamos de muita coisa. A questão dos fertilizantes foi a mais importante. Tratamos do nosso comércio. E obviamente ele falou alguma coisa sobre a Ucrânia, mas me reservo a não entrar em detalhes da forma como vocês gostariam”, disse Bolsonaro.

Leia mais: Bolsonaro liga para Putin e diz que ‘falar em massacre é exagero’

Em nota, divulgada após a entrevista do presidente, a Assessoria de Imprensa do Gabinete do Ministério das Relações Exteriores disse que Bolsonaro se referia “às duas horas de conversa ao vivo, na visita a Moscou [no dia 16 deste mês]. Não houve telefonema.”

Para o presidente, o conflito deve chegar, em breve, a uma solução. “Não acredito que vá se prolongar. Até pela diferença bélica de um país para outro. A gente espera que países da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] não potencializem esse problema que está para ser resolvido, no meu entender”, declarou.