MANAUS – Os bolsonaristas, agora, vão acumular mais um processo de fake news nas costas. Desta vez, o deputado federal pelo Amazonas, Alberto Neto (PL), foi condenado na Justiça do Rio de Janeiro por divulgar uma notícia falsa após a chacina na favela do Jacarezinho, que ocorreu em maio de 2021, no Rio de Janeiro.
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Na postagem, o deputado bolsonarista compartilhou um vídeo de Adriana Santana de Araújo Rodrigues, mãe de um dos mortos na chacina, segurando um fuzil. O vídeo não foi divulgado apenas por Alberto Neto, outros apoiadores, parlamentares e figuras públicas também publicaram o material.
A mensagem falsa – que estava vinculada ao vídeo – ironizava o fato de a mãe de uma das vítimas pedir justiça em rede nacional, porém, tinha sido gravada horas antes com um fuzil. Na época, a polícia alegou que a mulher que aparecia no vídeo não era Adriana Santana de Araújo Rodrigues, como estavam afirmando os bolsonaristas.
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Com isso, Adriana entrou com processos contra os políticos que compartilharam a fake news, entre eles, estava Alberto Neto. Na ação, a defesa de Adriana conseguiu provar na Justiça que a mulher a qual aparecia no vídeo divulgado pelos políticos não era ela, e com isso, ganhou o processo por danos morais.
Os autores da publicação precisarão pagar uma indenização de R$ 10 mil por danos morais. Além disso, Alberto Neto e os demais condenados devem excluir a publicação das redes sociais “em razão do constrangimento ilegal, inclusive risco de morte, causados à parte autora, conforme narrativa na petição inicial”.
Além dos políticos, o ator Thiago Gagliasso também foi condenado a pagar a indenização no valor de R$ 10 mil para Adriana. Caso não cumpra a determinação da Justiça, Thiago deverá pagar multa diária de R$ 200. O valor só pode chegar até R$ 2 mil.
O Portal AM1 buscou um posicionamento do deputado federal Alberto Neto, mas não obteve resposta; espaço segue aberto.
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