Foto: Reprodução
Manaus – Depois da decisão do ministro Alexandre de Moraes, os deputados federais Capitão Alberto Neto (PL) e Delegado Pablo (UB), que não compareceram na reunião da bancada federal que entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal, os parlamentares decidiram falar sobre a determinação do ministro, que suspende os decretos do governo federal que prejudicaria a Zona Franca de Manaus.
A decisão de Moraes aconteceu nesta sexta-feira (6), a partir do pedido da bancada do Amazonas e à ação do Partido Solidariedade. Mesmo sendo uma vitória do povo amazonense, os respectivos parlamentares decidiram ‘comemorar’ a decisão, apesar de terem faltado ao encontro dos parlamentares, ficando assim de fora da ADI enviada ao Supremo.
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Com uma postagem mais direcionada à decisão de Moraes, Delegado Pablo não abordou o tema nem favorável e nem contra. Com uma postagem informativa, ele fez uma publicação para comentar sobre o assunto, mas foi cobrado por alguns usuários que recordaram da ausência do deputado nas decisões da bancada federal.
Como bolsonarista, o deputado atrai seguidores que defendem as mesmas ideias que ele. No entanto, entre comentários que pediam uma intervenção militar para barrar as decisões dos ministros do STF, outros em que acusam o STF de impedir a administração de Bolsonaro, alguns internautas cobravam um posicionamento de Pablo.
Na época em que Bolsonaro publicou o decreto que reduzia o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Delegado Pablo afirmou ao Portal AM1 que o decreto era de responsabilidade do ministro da Economia, Paulo Guedes, e que o presidente estaria ao lado do Amazonas.
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Porém, a declaração do deputado foi ao contrário do que aconteceu nos últimos dias. Isso porque logo após o encontro do presidente com o governador Wilson Lima (UB), que foi a Brasília para buscar soluções para a situação da Zona Franca de Manaus, Bolsonaro publicou um novo decreto, desta vez, reduzindo o imposto dos concentrados, prejudicando ainda mais o Polo Industrial de Manaus.
‘Trabalhando’ pela ZFM
Diferente de Delegado Pablo, o deputado Capitão Alberto Neto decidiu abordar o assunto de maneira diferente, ao afirmar que tem se emprenhado em gerar mais empregos para o Amazonas. Se promovendo, ele compartilhou com os seguidores dois Projetos de Leis de autoria dele que foram aprovados.
“Desde o início do meu mandato tenho trabalhado para gerar mais empregos para a população do nosso Amazonas. Tenho dois projetos aprovados que buscam aumentar a produtividade e a competitividade da Zona Franca de Manaus, consequentemente a geração de emprego”, escreveu.
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Depois de faltar ao encontro da bancada federal, Alberto Neto, vice-líder de Bolsonaro na Câmara, se posicionou e afirmou que estava “dialogando todos os dias com o Ministério da Economia pra encontrar uma solução para baixar os impostos em todo o país sem prejudicar a ZFM”.
“O Brasil precisa voltar a se industrializar, não pode ser só o país do agronegócio. Tem que ser o país da indústria, da tecnologia, da geração de emprego, principalmente nesse momento pós-pandemia”, afirmou o deputado”, disse.
Nas redes sociais, alguns internautas cobraram o posicionamento do parlamentar, além de pedirem para ele explicar mais sobre os projetos propostos por ele..
Decreto
O ministro do STF Alexandre de Moraes suspendeu nesta sexta-feira (6) a redução de até 35% do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os produtos produzidos na ZFM e ainda suspendeu o decreto que zerou a alíquota do IPI dos concentrados de bebidas que pode reduzir de uma só vez 7 mil postos de emprego.
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