
Como votaram os deputados do Amazonas - (Foto (Antônio Mendes /Portal AM1/ Bruno Spada/ Mário Angra /Câmara dos Deputados)
Brasília (DF) – O Congresso Nacional tem feito esforço concentrado para votar todas as propostas do pacote fiscal encaminhadas pelo governo federal. Nesta semana, a Câmara votou pacote de corte de gastos, com dois projetos de lei e uma Proposta de Emenda à Constituição.
Após muitas negociações e desgastes no texto, a Casa baixa conseguiu aprovar as propostas.
A bancada do Amazonas estava dividida sobre os projetos, mas nesta quinta-feira (19), durante a votação do PL 4.614/2024 dos oito representantes, apenas o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) votou contra o texto que muda regras do salário mínimo e prejudica os dependentes do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Em suas redes sociais, o parlamentar já havia alertado os seguidores sobre os prejuízos da aprovação.
O PL 4.614/2024 altera algumas regras do BPC, como a renovação do cadastro e a biometria obrigatória. Após discussões acaloradas, o relator, deputado Isnaldo Bulhões (MDB), desidratou o texto para conseguir a aprovação. Para que o texto fosse votado em plenário, a Casa precisava ter um número expressivo de deputados e no mínimo 308 votos em duas votações.
No texto encaminhado pelo governo federal existia uma trava em relação ao número de pessoas por família que poderiam ser beneficiadas com o salário mínimo. Atualmente, para receber o recurso, é preciso que a família tenha uma renda de no máximo 25% do salário mínimo, que equivale a R$ 353 ao mês.
O União Brasil entrou em consenso com o governo para que todos os deputados do partido votassem pela aprovação do parecer de Bulhões.
Apesar de ter feito um pronunciamento contra o texto, o deputado federal Fausto Junior (União Brasil-AM) votou com o partido, ou seja, pela aprovação.
Veja como os deputados votaram:

Votação PL 4614 – Foto: (Reprodução /Câmara dos Deputados)
O texto segue para ser votado no Plenário do Senado Federal. O presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco, já antecipou que, caso não haja um consenso dos senadores nesta sexta, deve realizar uma sessão semipresencial no sábado (21).
Os senadores já estão discutindo a proposta em plenário; acompanhe:
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