SÃO PAULO, SP – O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (sem partido) deve esperar a definição sobre quem disputará o governo do Estado para definir sua possível filiação ao PSB. Alckmin é cotado para ser ser o vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na chapa à corrida presidencial, em 2022.
Tanto o PT quanto o PSB mantêm os nomes de Fernando Haddad e Márcio França, respectivamente, na disputa pelo comando paulista.
Integrantes das duas siglas (PT e PSB) defendem que a decisão seja tomada com base no que as pesquisas de intenção de voto apontam. Neste caso, Haddad pontua melhor que França. No entanto, há quem acredite que o pessebista possa herdar mais votos de Alckmin, o que o levaria a ter mais chances eleitorais.
Alckmin foi convidado pelo PSB a se filiar em dezembro, depois de ter deixado o PSDB. Desde então, não deu respostas ao partido. Enquanto não define sua filiação, o ex-governador está marcando reuniões em busca de aliados. Ele encontrará ex-secretários e ex-deputados na próxima semana. Nas conversas, falará sobre qual deve ser seu novo partido e se pretende de fato aceitar ser o vice de Lula.
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A quem pergunta a Alckmin o que fará, o ex-tucano repete uma história de Marco Maciel (vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso), que morreu no ano passado. O pernambucano se reuniu com prefeitos e perguntou que planos tinham. O primeiro da fila disse: “Estou só expectorando.”
A avaliação no mundo político é de que, se Lula tiver Alckmin como vice, aumentará sua chance de vencer as eleições presidenciais. O ex-governador, no entanto, buscará valorizar o passe. Deverá montar uma estratégia para lhe dar protagonismo. É importante em caso de vitória e de derrota da chapa. Se ficar a imagem de que errou, será prejudicado em eleições futuras.
*Com informações Poder360
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