Mesmo antes de existir a pandemia do coronavírus, o Amazonas já apresentava baixa oferta de médicos, enfermeiros, leitos de UTI e respiradores.
É o que revela um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (DataSUS), divulgado nesta quinta-feira, 07.
Em 2019, o Estado foi o quinto entre as unidades da federação com o menor índice de médicos e enfermeiros para cada 100 mil habitantes.
Conforme a pesquisa, o Amazonas possuía 111 médicos para cada 100 mil habitantes. Depois aparecem Acre (108), Amapá (95), Pará (85) e Maranhão (80).
Na mesma comparação, o Distrito Federal possuía mais que o triplo: 338 médicos para cada 100 mil habitantes, sendo o maior índice.
Também faltavam enfermeiros no Estado. Em 2019, ele tinha 102 enfermeiros para cada 100 mil habitantes, frente aos 198 no Distrito Federal, com melhor índice.
Quanto aos respiradores, o índice era de 20 aparelhos a cada 100 mil habitantes, e era o nono Estado com menor índice.
Os dados consideram a distribuição espacial total de respiradores (nas redes SUS e particular), no ano de 2019, e a população estimada para o mesmo ano.
Em relação ao número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o Estado possuía 7 a cada 100 mil habitantes, o quarto menor índice.
Naquele ano, também não havia nenhum leito de UTI disponível para a população em nenhum dos demais municípios do Amazonas, além de Manaus.
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