Manaus, 25 de abril de 2024
×
Manaus, 25 de abril de 2024

Cidades

Amazonas já sofria falta de médicos, enfermeiros e leitos de UTI

Em 2019, o Estado foi o quinto entre as unidades da federação com o menor índice de médicos  e enfermeiros para cada 100 mil habitantes

Amazonas já sofria falta de médicos, enfermeiros e leitos de UTI

Fiscalização do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), no ano passaso, mostrou a situação no Hospital e Pronto Socorro João Lúcio Pereira Machado, em Manaus/Reprodução

Mesmo antes de existir a pandemia do coronavírus, o Amazonas já apresentava baixa oferta de médicos, enfermeiros, leitos de UTI e respiradores.

É o que revela um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (DataSUS), divulgado nesta quinta-feira, 07.

Em 2019, o Estado foi o quinto entre as unidades da federação com o menor índice de médicos  e enfermeiros para cada 100 mil habitantes. 

Conforme a pesquisa, o Amazonas possuía 111 médicos para cada 100 mil habitantes. Depois aparecem Acre (108), Amapá (95), Pará (85) e Maranhão (80).

Na mesma comparação, o Distrito Federal possuía mais que o triplo: 338 médicos para cada 100 mil habitantes, sendo o maior índice. 

Também faltavam enfermeiros no Estado. Em 2019, ele tinha 102 enfermeiros para cada 100 mil habitantes, frente aos 198 no Distrito Federal, com melhor índice. 

Quanto aos respiradores, o índice era de 20 aparelhos a cada 100 mil habitantes, e era o nono Estado com menor índice.

Os dados consideram a distribuição espacial total de respiradores (nas redes SUS e particular), no ano de 2019, e a população estimada para o mesmo ano.

Em relação ao número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o Estado possuía 7 a cada 100 mil habitantes, o quarto menor índice.

Naquele ano, também não havia nenhum leito de UTI disponível para a população em nenhum dos demais municípios do Amazonas, além de Manaus.