Pouco mais de duas semanas, após a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) aprovar a reabertura de igrejas e templos religiosos no estado, o prefeito de Boca do Acre, José Maria da Silva Cruz, conhecido como Zeca Cruz (PSDB), decidiu ser o primeiro prefeito do interior a permitir que igrejas e templos realizem cultos religiosos com o estado passando de 30 mil casos confirmados de Covid-19.
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Segundo a publicação na página do prefeito Zeca Cruz no Facebook, o decreto que irá regulamentar a abertura de igrejas e templos em Boca do Acre será publicado na edição desta terça-feira, 26, do Diário Oficial dos Municípios (DOM).
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O prefeito diz que as atividades religiosas deverão ser “praticadas seguindo as medidas de distanciamento social evitando aglomeração de pessoas” e que “deve ser utilizada apenas 50% da capacidade de cada templo por evento, com uso obrigatório de máscara e higienização com álcool em gel na entrada”.
‘Decreto Federal’
Seguindo exemplo da ALE-AM, o prefeito de Boca do Acre, Zeca Cruz, afirmou que a abertura das igrejas e templos segue o decreto publicado em março pelo presidente Jair Bolsonato (sem partido) que colocou as “atividades religiosas de qualquer natureza” entre as atividades essenciais que podem funcionar durante a pandemia de coronavírus no Brasil.
“As igrejas são uma ferramenta espiritual que eu acho de fundamental importância nesse momento em que estamos enfrentando”, justificou Zeca Cruz.
‘Sem sanção’
Ainda aguarda sanção pelo governador Wilson Lima (PSC) o projeto de lei aprovado pelos deputados da ALE-AM que autoriza a abertura de igrejas e templos religiosos no Amazonas.
O projeto aprovado no último dia 5 de maio dita regras para que as igrejas possam abrir: é proibido, por exemplo, idosos com 60 anos ou mais; crianças; pessoas com algum problema de saúde ou estejam com algum sintoma de gripe ou Covid-19; e ainda de pessoas que tenham reprovação da família para participar presencialmente dos cultos.
Entre as regras previstas na proposta estão: evitar aglomerações (antes, durante e depois das reuniões); uso de máscaras e distanciamento de até três cadeiras de uma pessoa para outra.
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