Em reunião comandada pelo o secretário executivo da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Marcelo Campbell, com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) foi apresentada, na tarde desta quarta-feira, 28, a contraproposta de 14,57% de reajuste salarial para os trabalhadores da rede estadual de ensino. A categoria reivindica o reajuste salarial de 35%.
A proposta
A proposta apresentada garante, ainda, pagar um abono de um salário (de acordo com a carga horária) em quatro parcelas – nos meses de julho, agosto, outubro e dezembro.
Sobre o reajuste de 14,57%, o governo afirmou pagar os 4,57% imediatamente e os 10% restantes de forma escalonados ao longo do ano, até dezembro, de acordo com a arrecadação do Estado. Campbell salientou que a medida é para não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em relação ao pedido para que o Vale-Alimentação de R$ 220 aumentasse para R$ 600, se equiparando com o mesmo valor concedido para os servidores da Polícia Militar, o governo propôs reajustar para apenas R$ 420 para todos os trabalhadores da Seduc.
Os demais pontos de pauta avançaram nas negociações anteriores. Plano de saúde mantido, vale transporte integral, sem o desconto de 6% no contracheque, reajuste do auxílio localidade de R$ 30 para R$ 200 até R$ 1mil, progressões horizontais e verticais e revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração serão cumpridos, de acordo com Campbell.
Assembleia decidirá
O Sinteam levará a contraproposta para a categoria, em assembleia geral, que deve acontecer na semana que vem, e decidir se os trabalhadores aceitam ou não. Pelo menos 80% das escolas da rede estadual estão sem aulas em todo o Amazonas.
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