Manaus, 10 de maio de 2024
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Cenário

Amom denuncia prefeitura por demissão de merendeiras nas escolas das margarinas vencidas

Amom tem feito inúmeras fiscalizações dos serviços públicos e vêm encontrando diversas irregularidades nas pastas municipais

Amom denuncia prefeitura por demissão de merendeiras nas escolas das margarinas vencidas

Foto: Reprodução

MANAUS, AM – O vereador Amom Mandel (União Brasil) denunciou na tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM) na manhã desta terça-feira (14), que duas merendeiras foram demitidas, após o parlamentar fiscalizar escolas da rede municipal de ensino e encontrar margarinas com data de validade vencidas.

Em seu discurso, o parlamentar relembrou a fiscalização feita na semana passada e disse que como sempre, na gestão do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) a “corda só arrebenta do lado mais fraco”, e ao invés dos gestores serem punidos, quem recebe a punição é o servidor. Ainda na denúncia, o parlamentar criticou a gestão de Pauderney Avelino na condução da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

“Tudo que está sendo levantado hoje aqui, pelos vereadores que estão falando, apenas contribui para a formação da noção de que: sabendo dos problemas da cidade e em 12 meses de gestão e da continuidade desses, que se repetem há anos, tudo leva a crer que o secretário é conivente com os erros que acontecem. Nada explica, por exemplo, o fato de duas merendeiras terem sido demitidas, exoneradas, após as fiscalizações, quando na verdade o problema não se limitava a escola delas e não tinham culpa. Nenhuma merendeira foi exposta em nossos vídeos, no entanto, como sempre, sobra para os mais fracos”, afirmou Amom dizendo que a Semed empurra um problema crônico, da falta de gestão, para as merendeiras e para pessoas da ponta do serviço público.

Amom também já havia identificado problemas similares na distribuição de cestas básicas feitas pela pasta da Secretaria Municipal da Mulher, de Assistência Social e Cidadania (Semasc), comandada por Jane Mara.

A fala do parlamentar ganhou apoio pelos demais colegas do Parlamento, entre eles, o de William Alemão (Cidadania), que disse que Pauderney precisa deixar o celular de lado e começar a trabalhar.

Leia mais: Amom prepara dossiês da Educação e Transporte Público contra David Almeida em 2022

O vereador Elissandro Bessa também cobrou que os secretários municipais precisam entender que o papel do parlamentar é fiscalizar, destacando que não bastasse os secretários das pastas do Meio Ambiente (Semmas), Antônio Stroski e o de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), ex-vereador Alonso Oliveira agora o de Educação, no caso Pauderney Avelino também tem deixado os parlamentares sem respostas.

O vereador Raiff Matos (DC) também criticou à gestão de Pauderney Avelino na condução dos pedidos da Casa Legislativa, ao qual o parlamentar argumentou que tem ficado sem resposta a um ofício enviado por ele há mais de 40 dias, sobre as notas que devem ser atribuídas aos alunos da rede municipal, que permite que os estudantes sejam aprovados, mesmo que não tenham desempenho para aprovação.

Raiff disse que vai tomar as devidas providências, novamente. Raiff também disse que os secretários precisam entender que os parlamentares não fazem perseguição e, sim fiscalização, um das prerrogativas atribuídas aos parlamentares.

Rodrigo Guedes (PSC) também aparteou Amom em sua fala, relembrando que na semana também fiscalizou obras inacabadas de creches e que não há nem previsão dessas obras continuarem. Guedes também cobrou sobre as vagas, que foram anunciadas pelo secretário Pauderney Avelino em agosto, e que até então, a proposta não chegou na Casa Legislativa.

“Em agosto, o secretário Pauderney Avelino anunciou que a Semed e a Prefeitura de Manaus enviariam para à Câmara o Projeto de Lei que criaria 3,5 mil vagas para profissionais da Educação na secretaria, para concurso público e para o cadastro reserva dos professores que estão aguardando a nomeação do concurso, em 2018. Isso foi em 11 de agosto e hoje, já é 14 de dezembro e, até agora esse projeto não veio para a CMM”, disse.

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