Manaus, 23 de abril de 2024
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Cenário

Após Eron Bezerra e Vanessa Grazziotin serem hostilizados, PCdoB representa contra bolsonaristas no MP

'Já representamos junto ao MP pedindo que promova a necessária ação, que vai desde a apologia à violência, a discriminação de gênero contra mulheres", pontuou Bezerra

Após Eron Bezerra e Vanessa Grazziotin serem hostilizados, PCdoB representa contra bolsonaristas no MP

Foto: Divulgação

MANAUS – Após um grupo de manifestantes bolsonaristas vaiar e tentar expulsar o presidente do Partido Comunista do Brasil no Amazonas (PCdoB-AM), Eron Bezerra, e a ex-senadora Vanessa Grazziotin, que tentavam fazer um manifesto a favor da Zona Franca de Manaus, na Feira Modelo da Compensa, Eron Bezerra entrou com uma representação contra o grupo, na tarde dessa terça-feira (26), no Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM).

Leia mais: Veja: Vanessa Grazziotin e Eron Bezerra são vaiados na Compensa: ‘vão embora, comunistas!’

Os atos ofensivos sucederam no último domingo (24), durante ato do PCdoB contra medidas do governo federal que afetam negativamente a Zona Franca de Manaus (ZFM).

Na ocasião, o grupo bolsonarista hostilizou os políticos com vaias e gritos de “fora, comunistas!”, sendo que um dos manifestantes chegou a tirar a bermuda em via pública deixando as nádegas à mostra para os manifestantes.

“Já representamos junto ao MP pedindo que promova a necessária ação, que vai desde a apologia à violência, a discriminação de gênero contra mulheres, a degradação moral e a atentado violento ao pudor”, pontuou Eron Bezerra.

No mesmo dia do confronto, o PCdoB emitiu nota repudiando os ataques e reafirmando que continuará com os protestos até que o decreto que reduziu a alíquota do IPI seja revogado.

Nas redes sociais, a ex-senadora afirmou que os manifestantes não vão calar a oposição. “Infelizmente meia dúzia de pessoas tentaram atrapalhar e tumultuar o tempo todo, mas não conseguiram!”, disse.

“O problema é que eles não suportam ouvir a verdade e tentaram nos calar, com palavras de baixo calão e com atitudes violentas e desrespeitosas. Não vão nos calar! ‘A ato’ foi realizado com sucesso e diferente da narrativa mentirosa deles a verdade foi dita e nada vai nos parar. Outros atos virão, não sairemos das ruas enquanto o Presidente não rever o seu decreto”, pontuou.

Confira o ato do manifesto: