Manaus – Os políticos do Amazonas têm se posicionado em defesa da Zona Franca de Manaus. Nesse domingo (24), foi a vez de a ex-senadora Vanessa Grazziotin ficar sob os holofotes e repudiar a ação do governo federal que prejudica a ZFM. Porém, o que era para ser um ato para chamar atenção da população para a pauta, se tornou um grande tumulto.
A ex-senadora escolheu o bairro da Compensa, zona oeste de Manaus, para ser o palco do manifesto. Eron Bezerra e integrantes do PCdoB também estavam no ato e foram hostilizados. Os esquerdistas, entretanto, não imaginavam o que aconteceria horas após da chegada ao local para conversar com os moradores. Em cima de um carro de som, ela discursou para a população, mas não foi bem recebida pelos moradores do bairro.
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Isso porque os moradores tentaram expulsar os políticos. Sob vaias e aos gritos de “fora, comunistas!”, os políticos foram obrigados a tentar amenizar a situação. As pessoas que estavam no local ainda ressaltaram que são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, além de aparecerem com bandeiras do Brasil, em uma tentativa de intimidar a oposição.
Um dos manifestantes ainda tentou ‘conversar’ com uma das apoiadoras de Vanessa, questionando o que o decreto de Bolsonaro prejudicaria na ZFM. A correligionária tentou defender a presença da ex-senadora, mas foi impedida e obrigada a deixar o local.
Vale destacar que o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, que reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), pode gerar danos no que se refere à competitividade do Polo Industrial de Manaus. Devido a essa situação, o governador Wilson Lima acionou o Supremo Tribunal Federal para defender a principal atividade econômica do Estado.
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Nas redes sociais, a ex-senadora afirmou que os manifestantes não vão calar a oposição. “Infelizmente meia dúzia de pessoas tentaram atrapalhar e tumultuar o tempo todo, mas não conseguiram!”, disse.
“O problema é que eles não suportam ouvir a verdade e tentaram nos calar, com palavras de baixo calão e com atitudes violentas e desrespeitosas. Não vão nos calar! ‘A ato’ foi realizado com sucesso e diferente da narrativa mentirosa deles a verdade foi dita e nada vai nos parar. Outros atos virão, não sairemos das ruas enquanto o Presidente não rever o seu decreto”, pontuou.
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