Manaus, 29 de março de 2024
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Cenário

Após ficar no quase para o Senado, Luiz Castro cogita tentar retorno à política em 2022

Sumido da vida pública, o ex-secretário da Seduc, Luiz Castro, afirmou que ainda não está pensando em candidatura, mas deve decidir até setembro deste ano

Após ficar no quase para o Senado, Luiz Castro cogita tentar retorno à política em 2022

Foto: reprodução

Sumido da vida pública e política desde 2019, após escândalos de supostas irregularidades em contratos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), pasta que era comandada por Luiz Castro (Rede), o ex-deputado afirmou que ainda não está pensando em candidatura para as Eleições de 2022. Porém, ele afirmou ao Portal AM1, que deve tomar uma decisão até setembro deste ano.

“Nesse momento, eu estou dando uma pausa nas minhas atividades políticas e partidárias, desde 2019, e estou fazendo uma reflexão. Não tomei nenhuma decisão ainda. Considero que, para mim, ainda está cedo. Acho que para outras pessoas, cada um tem seu tempo. Eu estou em um trabalho agora técnico-social, em nenhum órgão público, trabalhando na FAS, na área de saúde da floresta, me dedicando a esse trabalho, que eu considero importante, principalmente nesse período intenso da pandemia. Eu pretendo tomar essa decisão até setembro”, disse Luiz Castro.

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O ex-secretário também não participou do pleito municipal, no ano passado. Ele chegou a postar um vídeo em suas redes sociais, afirmando que não iria concorrer a nenhum cargo. Ano que vem, todavia, esse pensamento pode mudar.

A última eleição disputada por Luiz Castro foi em 2018 para o cargo de senador, que ele perdeu após receber 581.553 votos, o equivalente a 17,66% dos válidos. Luiz Castro esteve muito próximo de ser eleito, tendo perdido por apenas 25.733 votos para o senador Eduardo Braga (MDB), que foi reeleito.

Escândalos

Luiz Castro sumiu da vida pública após escândalos de irregularidades em contratos firmados pela Seduc, entre eles, uma denúncia feita pelo empresário Francisco Dantas, dono da empresa Dantas Transportes, afirmando ao Ministério Público de Contas (MPC), que pagava propina de R$ 20 mil a agentes públicos. Mais tarde, essa denúncia seria desmentida pelo próprio empresário.

O ex-secretário, então, pediu afastamento da pasta para priorizar sua defesa e para cuidar da sua saúde mental, pois há dias não conseguia dormir e tinha crises de arritmia cardíaca, além de estresse.