Manaus, 14 de maio de 2024
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Cidades

Após governo vetar data-base de PMs, categoria convoca assembleia

Após governo vetar data-base de PMs, categoria convoca assembleia

O presidente da Associação dos Praças do Estado do Amazonas (APEAM), Gerson Feitosa, afirmou ser contra o veto realizado pelo governador Amazonino Mendes (PDT) ao projeto de lei que garantia o pagamento da data-base dos policiais e bombeiros militares do Amazonas.

(Foto: Divulgação/PM)

Feitosa criticou os deputados Cabo Maciel (PR) e Platiny Soares (PSB) que, cientes da chance de veto, alteraram o projeto original criando antipatia do governo com a categoria. Está marcada para este sábado, 16, às 16h na sede da APEAM, assembleia geral com a categoria para discutir ações contra o veto.

“Vamos buscar por todos os meios o pagamento da data-base. Vamos chamar uma assembleia geral para definir quais as medidas iremos tomar. Somos contra esse impasse eleitoreiro causado por deputados oportunistas que acabaram por prejudicar os praças. Ninguém na Assembleia está preocupado com 4% ou 10%, o salário deles está garantido todo mês”, declarou Gerson Feitosa.

 

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Na manhã desta quarta-feira, 13, o governador Amazonino Mendes enviou para a Assembleia Legislativa (ALEAM) o veto total ao projeto de lei nº 77/2018 alterado pelas emendas dos deputados Cabo Maciel e Platiny Soares. No texto original enviado pelo governo o primeiro reajuste pago retroativo a 1º de abril de 2018 seria de 4,0825%. A emenda de Platiny e Maciel alterou para 10,85% o reajuste além de mexer nos valores para 2019 e 2020. “Tais modificações acabaram por onerar o orçamento estadual de 2018 e exercícios subsequentes. Em respeito à ordem jurídica e constitucional conclui pela aposição de VETO TOTAL ao Projeto de Lei”, afirma o governador no veto.

“A intenção só era fazer politicagem e colocar a polícia como massa de manobra. Esse jogo as associações não fazem e agora está aí: prejudicaram toda uma categoria pra ter 15 minutos de fama. Não possuem compromisso com a categoria porque sabiam que o governo vetaria e a data-base que estava garantida foi vetada”, declarou Gerson Feitosa.

 

 

*Com informações da Assessoria