Manaus, 17 de maio de 2024
×
Manaus, 17 de maio de 2024

Cidades

Após suspensão do convênio de Saúde na Seduc, professor terá que arcar com plano

Após suspensão do convênio de Saúde na Seduc, professor terá que arcar com plano

O secretário terá um prazo de cinco dias para se manifestar (Foto: Reprodução)

Após a empresa Hapvida suspender o plano de Saúde por falta de pagamento, o professor terá agora que pagar pelo serviço caso queira atendimento na rede conveniada. Isso porque, anteriormente, o valor  descontado do professor era entorno de R$ 115 para crianças dependentes e R$ 300 para o adulto, com a nova medida, o Estado repassará o valor que pagava a empresa, mais de R$ 5 milhões, aos servidores, professores e técnicos administrativos da Seduc.

Lourenço Braga informou que a determinação partiu do governador Amazonino Mendes: Foto: Reprodução

Na semana passada, a Hapvida enviou ofício à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), cobrando uma dívida de R$ 20 milhões pela falta do pagamento de seis faturas. Nesta quarta-feira, 14, o titular da pasta, Lourenço Braga, gravou um vídeo comunicando que a partir de agora o professor do interior do Estado terá que pagar integralmente pelo atendimento médico.

“O governador determinou que nós incluamos, em folha de pagamento, o valor que hoje, estamos recolhendo por cada funcionário, por cada professor a esse plano de saúde. Vai acontecer na folha de pagamento dos servidores, professores, técnicos administrativos em valor correspondente a faixa etária de cada um, tal como serve de cálculo para pagamento a Hapvida”, afirmou Lourenço Braga no vídeo.

No entanto, o próprio secretário afirma que nos municípios do Estado, não existe atendimento do plano para os servidores. Ou seja, para terem atendimento, os mesmos terão que se deslocarem para a capital amazonense.

Lourenço, ainda, não deixou claro no vídeo, quando o novo sistema entraria em funcionamento.

As faturas vencidas, segundo a Hapvida, são referentes ao início da gestão do governo de Amazonino Mendes (PDT): outubro, novembro e dezembro de 2017, além dos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano.

Justiça

Em nota, a Seduc informou que acionou na Justiça, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), a operadora de saúde Hapvida para que cumpra o que está previsto em contrato.

Nota na íntegra:

“A Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC) acionou na Justiça, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), a operadora de saúde Hapvida para que cumpra o que está previsto em contrato.

A SEDUC informa que a empresa não pode suspender os serviços de forma abrupta.

Além disso, o atendimento aos dependentes não pode ser suspenso.

A SEDUC também convocou os representantes da Hapvida para dar explicações sobre essa suspensão.”

Assista o vídeo: