Após a empresa Hapvida suspender o plano de Saúde por falta de pagamento, o professor terá agora que pagar pelo serviço caso queira atendimento na rede conveniada. Isso porque, anteriormente, o valor descontado do professor era entorno de R$ 115 para crianças dependentes e R$ 300 para o adulto, com a nova medida, o Estado repassará o valor que pagava a empresa, mais de R$ 5 milhões, aos servidores, professores e técnicos administrativos da Seduc.
Na semana passada, a Hapvida enviou ofício à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), cobrando uma dívida de R$ 20 milhões pela falta do pagamento de seis faturas. Nesta quarta-feira, 14, o titular da pasta, Lourenço Braga, gravou um vídeo comunicando que a partir de agora o professor do interior do Estado terá que pagar integralmente pelo atendimento médico.
“O governador determinou que nós incluamos, em folha de pagamento, o valor que hoje, estamos recolhendo por cada funcionário, por cada professor a esse plano de saúde. Vai acontecer na folha de pagamento dos servidores, professores, técnicos administrativos em valor correspondente a faixa etária de cada um, tal como serve de cálculo para pagamento a Hapvida”, afirmou Lourenço Braga no vídeo.
No entanto, o próprio secretário afirma que nos municípios do Estado, não existe atendimento do plano para os servidores. Ou seja, para terem atendimento, os mesmos terão que se deslocarem para a capital amazonense.
Lourenço, ainda, não deixou claro no vídeo, quando o novo sistema entraria em funcionamento.
As faturas vencidas, segundo a Hapvida, são referentes ao início da gestão do governo de Amazonino Mendes (PDT): outubro, novembro e dezembro de 2017, além dos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano.
Justiça
Em nota, a Seduc informou que acionou na Justiça, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), a operadora de saúde Hapvida para que cumpra o que está previsto em contrato.
Nota na íntegra:
“A Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC) acionou na Justiça, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), a operadora de saúde Hapvida para que cumpra o que está previsto em contrato.
A SEDUC informa que a empresa não pode suspender os serviços de forma abrupta.
Além disso, o atendimento aos dependentes não pode ser suspenso.
A SEDUC também convocou os representantes da Hapvida para dar explicações sobre essa suspensão.”
Assista o vídeo:
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.